A vinda dos Missionários da Sagrada Família ao Santuário de Nossa Senhora dos Impoissíveis
No dia 14 de setembro de 1920, o bispo de Natal, D. Antônio dos Santos Cabral, fez a visita pastoral à Paróquia de Patu. Vendo o abandono espiritual do povo, o bispo conseguiu que o Superior Geral Pe. Henrique Paulsen requeresse do Superior Geral, na Holanda, a transferência de Pe. Jorge Annecken para ser Administrador do Santuário de Lima e vigário da paróquia de Patu. A nomeação aconteceu em Dezembro de 1920. No dia 1 de fevereiro de 1921, Pe. Jorge e Pe. José Scholl, embarcaram no navio em Natal e seguiram a Areia Branca. Lá chegando, tomaram o trem rumo a Mossoró. No dia 06 do mesmo mês, foram levados a Patu, pelo comerciante Raimundo Leão, chegando pelas 03 h da tarde à casa de Francisco Dutra, que lhes cedeu casa e comida gratuitamente por vários meses. Na época moravam na Vila de Patu uns 600 habitantes.
A paróquia compreendida Patu, Caieira e Olho D’Água dos Borges. Em carta, Pe. José Scholl escreveu. " A matriz de Patu é de um estilo pré-colonial. Está sem torre e sem sacristia... No mês de janeiro de 1922 julgou-se indispensável mudar a residência de Patu ao Santuário do Lima para poder trabalhar mais eficazmente nas romarias. O serviço paroquial nada sofrerá com isso, pois todos os dias, o vigário celebra missa na matriz... Piorou a situação da morada do padre em Patu mesmo. Embora residindo no Lima, o vigário não podia deixar de ter uma casa na vila e perto de matriz. Porém não se encontrava nenhuma desocupada e o vigário se viu obrigado a se mudar seis vezes em curto espaço de tempo. Não falta terreno apropriado para a construção de uma casa paroquial, mas falta boa vontade da parte de muita gente que pensa que o vigário pode fazer as remodelações da matriz, construir casa paroquial, manter o culto Divino e viver das rendas de uma freguesia que nem da para um padre viver..." A este respeito Pe. Evaldo comenta : "Catequizar alguma tribo do Amazonas não pode ser mais difícil do que viver entre as tabas dos Patus de Fora e Patus de dentro". Preferiram, portanto, Pe. José Scholl, residir no Lima, numa pequena casa onde antes morava o zelador. Iniciou limpando a área com enxada e com foice. Retelhou e limpou a igrejinha. Melhorou a situação do cacimbão que hoje está dentro da barragem. Concertou a vereda de acesso e conseguiu colocar uma laje no riacho, onde mais tarde Pe. Henrique Spitz fez construir a atual ponte de alvenaria.
Simplicidade, espiritualidade e vontade de trabalhar impressionava a todos os que aproximavam dos recém chegados Missionários da Sagrada Família.
A paróquia compreendida Patu, Caieira e Olho D’Água dos Borges. Em carta, Pe. José Scholl escreveu. " A matriz de Patu é de um estilo pré-colonial. Está sem torre e sem sacristia... No mês de janeiro de 1922 julgou-se indispensável mudar a residência de Patu ao Santuário do Lima para poder trabalhar mais eficazmente nas romarias. O serviço paroquial nada sofrerá com isso, pois todos os dias, o vigário celebra missa na matriz... Piorou a situação da morada do padre em Patu mesmo. Embora residindo no Lima, o vigário não podia deixar de ter uma casa na vila e perto de matriz. Porém não se encontrava nenhuma desocupada e o vigário se viu obrigado a se mudar seis vezes em curto espaço de tempo. Não falta terreno apropriado para a construção de uma casa paroquial, mas falta boa vontade da parte de muita gente que pensa que o vigário pode fazer as remodelações da matriz, construir casa paroquial, manter o culto Divino e viver das rendas de uma freguesia que nem da para um padre viver..." A este respeito Pe. Evaldo comenta : "Catequizar alguma tribo do Amazonas não pode ser mais difícil do que viver entre as tabas dos Patus de Fora e Patus de dentro". Preferiram, portanto, Pe. José Scholl, residir no Lima, numa pequena casa onde antes morava o zelador. Iniciou limpando a área com enxada e com foice. Retelhou e limpou a igrejinha. Melhorou a situação do cacimbão que hoje está dentro da barragem. Concertou a vereda de acesso e conseguiu colocar uma laje no riacho, onde mais tarde Pe. Henrique Spitz fez construir a atual ponte de alvenaria.
Simplicidade, espiritualidade e vontade de trabalhar impressionava a todos os que aproximavam dos recém chegados Missionários da Sagrada Família.
Digitação: Luma Náthally Dutra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário