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quarta-feira, 24 de maio de 2023

Fórum das Organizações Sociais de Patu Voltará a Discutir sobre Cisternas de Placas.


 

O FIOS - Fórum das Organizações Sociais de Patu - em breve voltará a se reunir para discutir políticas públicas em prol das comunidades rurais do município. Nos últimos 4 anos o Fórum esteve parado e desmotivado em virtude   da ausência de políticas públicas governamentais que visam beneficiar as comunidades rurais. 

A Coordenadora do Fórum, Marilha Gabriela Clemente, nos informou que o fórum está solicitando das comunidades rurais do município de Patu um levantamento urgente das necessidades de cisternas de placas da primeira água, com capacidade de 16 mil litros e de segunda água, com capacidade de 52 mil litros. A solicitação faz parte do planejamento da ASA Potiguar - Articulação do Semiárido.

 

Departamento de Ciências Contábeis - Campus de Patu - está promovendo o 14 ENCUC - Encontro Universitário de Contabilidade.


 

O Departamento de Ciências Contábeis - Campus Avançado de Patu - Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - está promovendo o 14º ENCUC - Encontro Universitário de Contabilidade, que tem como tema Desafios e Oportunidades. O ENCUC é um evento anual de Extensão promovido pelo Departamento de Ciências Contábeis do Campus de Patu, tem como objetivo geral promover a exposição e o debate de temas da área de Contabilidade e áreas afins, buscando complementar a formação curricular discente e docente, bem como fortalecer a socialização do conhecimento contábil nos meios acadêmico, profissional e empresarial. A programação contempla minicursos, palestras, apresentação de trabalhos científicos e passeio universitário por pontos turísticos de Patu. A organização do 14 ENCUC é de reponsabilidade do Departamento de Ciências Contábeis e da Empresa Júnior do Campus Avançado de Patu (EMCAPJr).


sábado, 13 de maio de 2023

A História da Revolta de Princesa



A Revolta de Princesa, em 1930, foi um acontecimento que marcou e transformou a vida estadual e teve repercussão nacional. Tudo começou através de discórdias políticas e econômicas, envolvendo poderosos coronéis do interior do estado e o governador eleito da Paraíba em 1927, João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque. O principal deles era o chefe político de Princesa Isabel, o “coronel” José Pereira de Lima, detentor do maior prestígio na região, que se tornou o líder do movimento. Era a própria personificação do poder político. Homem de decisão e coragem pessoal, também era fazendeiro, comerciante, deputado e membro da Comissão Executiva do partido.

No dia 22 de outubro de 1928, na qualidade de presidente (governador) do estado da Paraíba, assumiu o governo Dr. João Pessoa Cavalcante de Albuquerque.

João Pessoa discordava da forma como grupos políticos que o elegera, conduziam a política paraibana, onde era valorizado o grande latifundiário de terras do interior, possuidores de grandes riquezas baseadas no cultivo do algodão e na pecuária. Estes “coronéis” atuavam através de uma estrutura política arcaica, que se valia entre outras coisas do mandonismo, da utilização de grupo de jagunços armados e outras ações as quais o novo governador não concordava. Nos seus redutos, eram eles que apontavam os candidatos a cargos executivos, além de nomearem delegados, promotores e juízes. Eles julgavam, mas não eram julgados. Verdadeiros senhores feudais, nada era feito ou deixava de ser feito em seus territórios que não tivesse a sua aprovação. Mas João Pessoa passou a não respeitar mais as indicações de mandatários para nomeações de cargos públicos.

Por esta época, esses coronéis exportavam seus produtos através do principal porto de Pernambuco, em Recife, provocando enormes perdas de divisas tributárias para a Paraíba. Procurando evitar esta sangria financeira e efetivamente cobrar os coronéis, João Pessoa implantou diversos postos de fiscalização nas fronteiras da Paraíba, irritando de tal forma estes caudilhos, que pejorativamente passaram a chamar o governador de “João Cancela”.

A gota d água foi a escolha dos candidatos paraibanos à deputação federal. Como presidente do estado, João Pessoa dirigiu o conclave da comissão executiva do Partido Republicano da Paraíba que escolheu os nomes de tais pessoas. A ideia diretriz era a rotatividade. Quem já era deputado não entraria no rol de candidatos. Tal orientação objetivava afastar o Sr. João Suassuna, grande aliado de José Pereira que, como presidente do estado que antecedeu a João Pessoa, teria maltratado parentes de Epitácio na cidade natal de ambos, Umbuzeiro. No entanto, João Pessoa deixou na relação dos candidatos o nome de seu primo, Carlos Pessoa, que já era deputado. Isso valeu controvérsia na comissão executiva e apenas João Pessoa assinou o rol dos candidatos.

No dia 19 de fevereiro de 1930, o presidente do estado da Paraíba, João Pessoa, na tentativa de contornar a crise política provocada pela divergência na composição da chapa para deputado federal, viaja a Princesa. A chapa para deputado federal fora publicada um dia antes da viagem, no jornal “A União”. O presidente é recebido com festa. Por falta de habilidade política, o presidente João Pessoa e o “coronel” José Pereira, chefe político princesense, não encontraram um denominador comum.

Em 22 de fevereiro de 1930, o “coronel” José Pereira rompe oficialmente com o governo do Estado, através do telegrama n.º 52. José Pereira conta com o apoio dos Pessoa de Queirós (os irmãos José e João Pessoa de Queirós), primos do presidente João Pessoa e donos de um grande empório industrial, jornalístico (Jornal do Commércio) e mercantil (João Pessoa de Queirós e Cia.), no Recife, rebelou-se contra o governo estadual. Com o apoio discreto, mas efetivo, do Presidente da República e dos governadores de Pernambuco, Estácio de Albuquerque Coimbra, e do Rio Grande do Norte, Juvenal Lamartine de Faria, o coronel José Pereira decidiu resistir a essas investidas contra seus poderes. Partiu então para a arregimentação de aliados.

Como resposta, no dia 24 de fevereiro de 1930, o presidente João Pessoa, visando desestabilizar o poder de mando do “coronel”, retira os funcionários do Estado, lotados em Princesa; quase todos os parentes do “coronel”, e exonera o prefeito José Frazão de Medeiros Lima, o vice-prefeito Glicério Florentino Diniz e o adjunto de promotor Manoel Medeiros Lima, indicados pelo oligarca princesense. O juiz Clímaco Xavier abandonou a cidade por falta de garantias. O jornal “A União” de 28 de fevereiro de 1930, trazia decretos de exoneração do subdelegado de Tavares, Belém, Alagoa Nova (Manaíra) e São José, distritos de Princesa na época. Com o rompimento oficial do “coronel” José Pereira em 22 de fevereiro de 1930 no município de Princesa, a justiça deixou de funcionar, as aulas foram interrompidas e foi suspensa a arrecadação de impostos.

Combatentes da Guerra de Princesa (2)Como resposta José Pereira declarou a independência provisória de Princesa do Estado da Paraíba. Neste mesmo dia 28 era publicado o Decreto nº 01 foi aclamado pela população, que declarou oficialmente a independência da cidade (República de Princesa), com hino, bandeira e leis próprias. Ainda em 28 de fevereiro de 1930, data aceita como início da Revolta de Princesa, João Pessoa mandou a polícia estadual ocupar o município de Teixeira, sob o comando dos capitães João da Costa e Irineu Rangel reduto dos Dantas, aliados de José Pereira, prendendo pessoas da família e impedindo que ocorresse votação naquela cidade. Houve reação armada dos Dantas.

O “coronel” não era homem de se intimidar com pouca coisa e enviou 120 homens armados para Teixeira, que foi retomada pelos rebeldes. José Pereira tinha armas em quantidade, recebidas do próprio governo estadual, em gestões anteriores, para enfrentar o bando de Lampião e mais tarde a Coluna Prestes. Seu exército era estimado em torno de 1.200 a 1.500 combatentes, onde diversos desses lutadores eram egressos do cangaço ou desertores da própria polícia paraibana. Com esse poderio bélico e seu prestígio político, começou a planejar o que ficou conhecido como “A Revolta de Princesa”.

Essa rebelião atingiu também diversos municípios como Teixeira, Imaculada, Tavares e outros. A cidade, que já tinha visto passar diferentes grupos de cangaceiros, passou a ser reduto de valentia e independência.

O Governo do Estado prepara o golpe que supunha fatal e envia à Princesa 220 homens em doze caminhões e farta munição sob o comando do tenente Francisco Genésio, e, pasmem, para espanto dos leigos e estrategistas, um feiticeiro que “benzia a estrada, a cada parada, dizendo: ‘Vamos pegar Zé Pereira à unha!’. Os soldados sentiam-se mais protegidos e aplaudiam com entusiasmo o novo protetor, pois com ele estariam imunes às balas. Não foi o que aconteceu. Ao chegarem ao povoado de Água Branca, no dia 5 de junho de 1930, foram recebidos à bala, numa emboscada fulminante. O primeiro a ser atingido, com um tiro na testa, foi o dito feiticeiro. Os caminhões foram queimados; quem não conseguiu fugir, morreu; inclusive o tenente Francisco Genésio. Mais de cem mortos e quarenta feridos.

João Pessoa tenta nova investida. Incapaz de dominar a cidade rebelde, ele apela para a guerra psicológica. Uma avioneta, pilotada por um italiano, lança panfletos sobre Princesa, exortando a população a depor as armas. Caso contrário, haveria bombardeio aéreo. Mas a resistência continua e as bombas não vêm. Nas semanas seguintes, os homens do “coronel” José Pereira, usando táticas de guerrilha, espalham sua ação pelo sertão, dando a entender que o conflito seria longo.

Foram travadas sangrentas batalhas e inúmeras vidas foram perdidas. Princesa se tornou uma fortaleza inexpugnável, resistindo palmo a palmo ao assédio das milícias leais ao governador João Pessoa.

Mas a luta estava para terminar, com um desfecho imprevisto. João Pessoa foi assassinado no Recife por um desafeto, João Dantas, por motivos mais pessoais do que políticos. Foi na confeitaria Glória, no Recife, às 17 horas do dia 26 de julho de 1930. É que João Dantas teve a sua residência e escritório de advocacia na capital da Paraíba invadida pela polícia estadual, tendo parte de seus documentos apreendidos e divulgados pelo jornal A União, quase um diário oficial do estado. Vieram à luz detalhes de suas articulações políticas e de suas relações com a jovem Anayde Beiriz. Em uma época em que honra se lavava com sangue, Dantas sabendo que João Pessoa estava de visita ao Recife, saiu em sua procura para matá-lo.

Com sua morte, o movimento armado de Princesa, que pretendia a deposição do governo, tomou novo rumo. Os homens de José Pereira comemoraram, mas o coronel, pensativo, teria dito: “Perdemos…! Perdi o gosto da luta. Os ânimos agora vão se acirrar contra mim”. Essa data é considerada para o encerramento do conflito, faltando dois dias para completar quatro meses.

E conforme sua previsão, os paraibanos ficaram chocados com o assassinato (a partir daí criou-se todo um mito). O crime foi apresentado como obra dos perrepistas, o Partido Republicano Paulista. Seus partidários, em retaliação, foram perseguidos e tiveram suas casas incendiadas, além de sofrerem outros tipos de perseguição e violência. O Presidente da República, Washington Luiz, decidiu então terminar com a Revolta de Princesa e o “coronel” José Pereira não ofereceu resistência, conforme acordo prévio, quando seiscentos soldados do 19º e 21º Batalhão de Caçadores do Exército, comandados pelo Capitão João Facó, ocuparam a cidade em 11 de agosto de 1930. José Pereira deixa a cidade no dia 5 de outubro de 1930.

No dia 29 de outubro de 1930, a Polícia Estadual ocupa a cidade de Princesa com trezentos e sessenta soldados comandados pelo capitão Emerson Benjamim, passando a perseguir os que lutaram para defender a cidade ameaçada, humilhando e torturando os que foram presos, sem direito a defesa. A luta teve um balanço final de, aproximadamente, 600 mortos.

FONTE – http://culturapopular2.blogspot.com.br/2011/02/revolta-de-princesa.html. /via Site Tok de História.

quinta-feira, 11 de maio de 2023

Audiência Pública Discute Implantação de Lei para taxar "Água Bruta" no RN.



Uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN) realizada nesta quarta-feira (10) discutiu a implantação de uma lei que vai taxar o uso de “água bruta” no Rio Grande do Norte.

A água bruta é uma água não tratada, oriunda de reservatórios hídricos, como as captadas de rios por produtores rurais.

O encontro na ALRN foi proposto pela deputada estadual Cristiane Dantas (Solidariedade) por conta de uma minuta de um decreto que está sendo feito pelo governo do RN para regulamentar o uso dessa água.

O encontro debateu os impactos, a legalidade e os prejuízos que podem ser causados pela taxação no uso dessa água.

“É agricultura, indústria, agropecuária, cana de açucar, água mineral… São vários segmentos que vão ser impactados diretamente na produção pela cobrança no uso da água bruta. Porque esses produtores investiram nas suas propriedades para captar essa água e agora, através da minuta do decreto que está sendo apresentado e discutido, todos esses segmentos não aceitam essa cobrança”, defendeu a deputada sobre o motivo da audiência.

A deputada Cristiane Dantas diz que os setores que utilizam da água bruta são contra a taxação e tentaram defender esse ponto de vista na audiência pública.

“Nós podemos fazer com que o governo veja que não temos como taxar, incrementar mais uma taxa tributária para o RN”, disse.

Ela alegou ainda que a justificativa do estado para a regulamentação era para aumentar a arrecadação, fato que foi parcialmente negado pelo secretário de recursos hídricos do RN, Paulo Varella.

“O que nós estamos fazendo aqui é construir a regulamentação de uma lei que esta Casa criou. Não estamos falando aqui de instituir cobranças. A lei 6.908, no seu artigo 4, é que cria cobrança. O que nós estamos tentando fazer é regulamentar de forma transparente, que defenda os pequenos, que a gente possa discutir com todos os setores e o impacto ser o menor possível”, disse.

“Quem estava lá viu que nós estamos falando de centavos por mil litros d’água. Nós estamos simplesmente para regulamentar e de forma democrática”.

O secretário explicou que a taxação contribui com a arrecadação e também manterá uma estrutura necessária para grandes projetos, como receber as águas do Rio São Francisco.

Ele explica que a Lei da Água determina “que a água é um bem de domínio público, mas que tem valor econômico. E por instrumento de gestão dessa água, temos a cobrança. Isso foi instituído por lei. É a forma que o sistema vai ter sustentabilidade”. Em estados vizinhos, como Paraíba e Ceará, esse uso é tributado.

O presidente da Cooperativa dos Produtores de Cana do RN, Anderson Faheina, defendeu que a taxação não seja punitiva para produtores que fazem um uso eficiente da água. Ele acredita que a proposta atual do governo visa apenas a arrecadação.

“A questão da gente não é taxar ou não taxar. É ter uma clareza do que o governo quer é mais arrecadação, porque o governo não se preocupa em momento nenhum no uso da água com eficiência. Quantos empregos são gerados com o metro cúbico de água que o produtor capta, qual o percentual de reserva que ele tem? A gente coloca dentro do mesmo balaio todo produtor, ineficiente e eficiente”, disse.

“Então o bom produtor acaba sendo penalizado. Então, eu penso que a gente tem que taxar o mau produtor para que ele seja eficiente a partir do momento que doa no bolso dele”, pontuou.

No caso dos produtos sucroalcooleiros – com os que ele produz -, ele disse que a taxação da água vai aumentar os custos em 5% no campo e em 5% na indústria, podendo aumentar em até 15% no produto final no supermercados – como no açúcar.

Por G1-RN/Via Blog do Gilberto Dias.

Faleceu a Moradora mais idosa da cidade de Patu-RN aos 111 anos.

 

Faleceu em Patu na última terça feira (09/05/2023), de morte natural, aos 111 anos de idade, a senhora Francisca Menino. Ela residia no Bairro do Quartel, Rua Tenente Luiz Pinheiro. Dona Francisca Menino nasceu aos 10 de março de 1912. No período da pandemia, ela contraiu a Covid-19, resistiu, passou por ela, vindo a falecer neste mês de maio do ano de 2023. O sepultamento aconteceu no cemitério público local.
Foto: Aluísio Dutra de Oliveira. 

segunda-feira, 24 de abril de 2023

Açudes de Patu RN com Bom Volume de Água.


Um levantamento realizado ontem (23/04/2023) em três reservatórios do município de Patu (Açude de Vicentinho, Morada Nova e Paulista), feito pelo professor Aluísio Dutra de Oliveira, constatou que os três açudes estão com um bom volume de água, principalmente os dois primeiros. O Açude Paulista está com um volume menor em virtude que ainda não está recebendo água de nenhum açude, apenas dos riachos da zona urbana quando chove. Se no restante deste mês de abril e no mês de maio as chuvas continuarem a probabilidade dos três açudes transbordarem é muito grande. 


Faleceu em Patu RN, a Ex-professora de Inglês, Sebastiana Aureniva.



Faleceu nas primeiras horas de Hoje (24/04/2023)  em Patu RN, aos 91 anos de Idade, a ex-professora de Inglês, Sebastiana Aureniva. Há tempos que ela vinha com problemas de saúde que nos últimos meses se agravaram. 

Nossos sentimentos aos familiares.

Segue a História de Sebastiana Aureniva, carinhosamente chamada pelos familiares e amigos como "Niva".

Sebastiana Aureniva nasceu no sítio Escondido, zona rural de Patu-RN em 20 de janeiro de 1932, filha de Delfino Belarmino e dona Francisca Ernestina da Silva. Até seus 15 anos ela trabalhava ajudando aos pais na lida rural. Os seus ancestrais  habitavam na comunidade do Escondido, onde nasceu sua mãe Francisca Ernestina da Silva que casou com Delfino Belarmino Ferreira, onde nasceram os filhos:  Eurides Edite Ferreira Leão, Antônio Belarmino de Azevedo e Sebastiana Aureniva.

Seu pai, Delfino Belarmino, resolveu deixar a família e foi embora para o estado do Acre para trabalhar como seringueiro onde retirava a matéria prima para a produção de borracha. Depois de muito tempo ele veio a falecer lá pela região norte. Segundo o historiador patuense Petronilo Hemetério Filho, Dona Francisca Ernestina trabalhou e criou seus filhos com disciplina exemplar. Senão conseguiu fazer tudo, fez tudo que pôde para criar sua família sozinha, com muito sacrifício e trabalho. Fez com que eles aprendessem a ler e escrever. A vida do sertanejo é muito dura, tem que trabalhar com a família de sol a sol, para produzir alimentos para a sobrevivência no campo.

Em 6 de maio de 1970, Aureniva concluiu o curso de inglês pela Sociedade Cultural Brasil Estados Unidos e em janeiro de 1971 concluiu o curso de Fonética em língua inglesa pela mesma instituição. Em Patu ela ensinou no Ginásio Comercial e na Escola Municipal  Francisco Francelino de Moura. Ela iniciou a sua vida profissional no CADES - Curso Preparatório. Em 1974 trabalhou na Escola Estadual Joaquim Apolinar - EEJA. Concluiu curso superior no NAC - UFRN - Núcleo Avançado de Caicó - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, onde se graduou em Letras. Como professora ensinou inglês no curso Brasil - Estados Unidos bem como na rede de ensino público de Caicó-RN. Em 1978 concluiu o curso de Técnicas Modernas para o Ensino da Língua Inglesa pelo C.C.A.A – Centro de Cultura Anglo Americana. Em julho de 1985 concluiu mais um curso de inglês denominado Book Four pelas Escolas Fisk.

Sebastiana Aureniva se aposentou no ano 2000 onde retornou a Patu para fazer algo pelo município onde nasceu. Ela hoje é presidente da Associação Comunitária da Comunidade Rural Escondido. Em 06 de maio de 2012 foi inaugurado na comunidade Rural Escondido o Museu Rural que leva o nome da sua mãe, Dona Francisca Ernestina, representando assim um marco na cultura patuense.  A professora Sebastiana Aureniva deixou a sua marca na cidade de Caicó onde durante muitos anos desenvolveu a sua vida profissional, possuindo um grande respeito por parte da sociedade seridoense. Portanto essa é a história da catedrática professora de Inglês Sebastiana Aureniva que dedicou a sua vida a educação em uma área específica muito difícil, principalmente na época de sua formação, ou seja, a área de língua estrangeira.


Reportagem de Aluísio Dutra de Oliveira.

Fotos: Sebastiana Aureniva.








quarta-feira, 12 de abril de 2023

Especial: Analice Uchôa: o vinco da arte nas dobras da realidade.

Por Márcio Lima Dantas. 



Se acaso me tivessem dado o jugo e o poder de apontar a obra de um pintor naïf como um dos mais importantes das terras nordestinas, lembraria sem hesitar o nome da paraibana Analice Uchôa (Campina Grande,1948). Não desmerecendo quem quer que seja, haja vista que o Nordeste detém uma seara fértil e sempre possibilitadora de oferecer segas com fartas colheitas.

Como todo naïf, ela engendra uma linguagem extremamente particular, eivada de uma profusão de artifícios que são extraídos de uma necessidade íntima. Quem sabe, isso pode explicar o autodidatismo dessa tradição pictórica, que sempre seguiu e dialogou com o que ficou conhecido como arte acadêmica ou os estilos históricos, com suas particularidades, ansiados por circunstâncias inerentes a cada época, ou seja, pelo Ar do Tempo, espécie de aura constelada por imagens e símbolos, consoante o modus vivendi inerentes às formas de viver, sentir e representar.

Com efeito, a artista é detentora de uma dicção pictórica muito singular, mesmo se a contemplarmos no conjunto dos naïfs, outorgando à tradição de representar ingênua ou primitiva um condão que faz jorrar uma espécie de elixir, ordenando-nos a ser cientes das tempestades emocionais impostas pela Sra. Vida. Sem embargo, nos presenteia, por seu turno, com a possibilidade de contemplar essa pintura chapada, sem nenhuma pretensão de manuseio da perspectiva, nunca buscando traços faciais ou de delinear figuras. Quero dizer que há uma espécie de apagamento ou ausência dos rostos, apenas corpos que remetem a índices evocadores de que essa ou tal figura é um ser humano. Por isso, bom remarcar um dos componentes primaciais dessa pintura, a saber: a cor preta funciona como elemento neutro, sendo recorrente em quase todas as telas, para fazer, à guisa de corpo. Então, o resto da figura é delineado por meio do uso de cores vivas e puras, numa festa para os sentidos.

Tenho para mim que havera de buscar as razões pelas quais essas obsessões de negar o rosto humano aparece de maneira ostensiva em uma pintura autodidata e sem remeter às tradições iniciadas pelo Impressionismo, Expressionismo, Fauvismo, Cubismo, e que vai atingir o seu fastígio com o Abstracionismo. Todos esses Estilos Históricos sofreram o impacto da invenção da Fotografia e do Cinema, artes capazes de retratar o humano e sua dinâmica em sociedade, bem como a paisagem do final do século XIX e XX, na qual os indivíduos perdem o contorno que os faziam distintos uns dos outros e mergulham no anonimato das turbas das grandes cidades ou daquelas com tônus mais cosmopolitas.

Mas vejam, nem só de macroestruturas os homens vivem, – e a arte não se cansa de refletir -, mas de toda uma sorte de matizes subjetivos que contemplam as maneiras de travar relacionamentos interpessoais, familiares, amorosos, ou melhor, tudo o que diz respeito ao compasso do dia a dia, no qual vigora uma espécie de prova dos nove, pois há que se submeter e dar respostas muitas, e um tanto de atribulações, nos quais, muitas vezes, não temos a devida compreensão, e muito menos solução ou refutação. É como se não

tivéssemos recebido a esperada carta emitida pelas forças do destino. Sendo assim, nos quedamos em hiatos ou no vácuo de sempre. Quer queiramos ou não, parece ser assim que a sintaxe do existir impõe seu número.

Voltando à arte de Analice Uchôa. É perceptível em suas telas uma necessidade de preencher todo o espaço do quadro. Vamos chamar aqui de horror vacui, evocadoras de subjetividades com temperamento voluntarioso ou obstinado, teimando em não organizar acordos subservientes ou uma adesão incondicional a uma presença no mundo. Prefiro reter essa metáfora, na medida em que o expresso nas telas reflete um hieratismo estóico ou uma permanente festa dos sentidos.

A pintora nos presenteia com o sumo que escorre de uma obra clamando por possíveis encantos, que nossas experiências subjetivas ou a chamada realidade pode nos ofertar. Líquido advindo de uma alma ancha de estar sob a luz do sol, escandindo os dias por meio de manobras interiores ou artifícios necessários para se obter nacos de tranquilidade. É preciso lembrar que nem todo afluente lança suas plácidas águas para o largo estuário no qual uns e outros, o que conhecemos por maioria, escorre para o mar. É como se o “realitas” (tudo o que existe), antípoda da “imaginação” ou “faz de conta”, pudesse conviver sem grandes interferências, paralelos, sendo que o segundo é que a arte propõe.

Quero dizer com isso do convite a uma organização interior por meio da arte, consabido é da capacidade desta de circunscrever uma outra realidade, paralela ao perímetro do que fomos habituados a chamar de tempo e espaço, no qual os seis sentidos conhecidos apalpam nosso íntimo, para podermos saber o que sensações nos causa um estar no mundo.

Rompendo as tramelas nossas, aprisionadoras ao sansara, a que estamos ligados por uma espécie de costume ou vício, habituados desde que o mundo é mundo, desde que somos amarrados às rédeas da linguagem, impostos desde a primeira luz que nos ofusca no nascimento. Esta, menos dizer, com sua tirania (Roland Barthes), nos impõe o dizer, desencadeando determinados comportamentos. Só através de muito esforço, por meio da vontade, é que conseguimos romper essas correntes.

Só mais uma coisa, para encerrar essa digressão que a requintada pintura de Analice Uchôa evocou-me. Eis a anterioridade nossa, o que nos faz sujeito, mas também nos a-sujeita, irmanados por uma gramática que, logo que tomamos consciência, podemos aquiescer e prosseguir no coro dos que salmodiam as sílabas daquilo que indigitaram como Normal.

Mesmo assim, existem as frestas e locas onde podemos forçar entradas para alargar a vera dimensão de mesmo, lugares nos quais havemos de encontrar o que nos identifica, o que nos representa, o que nos imprime prêmio e valia, o que espelha e nos retrata. Por fim, vale sempre repetir: os que detém a aptidão da arte e a faz ofício ou aqueles contempladores e apreciadores, resguardam uma outra dimensão, deixando a realidade um tanto distante, e nos abrindo as portas para as salas mais confortáveis do nosso ser.

Fonte: Jornal O Mossoroense.











segunda-feira, 10 de abril de 2023

Patu RN Acumula neste ano 879 Milímetros.

 

A cidade de Patu RN acumula neste ano de 2023 precipitação pluviométrica de 879 milímetros. Isso representa 65% das chuvas registradas no ano de 2022 que somaram 1.350 milímetros. No mês de Janeiro choveu: 160 mm, Fevereiro 165 mm, Março: 392 mm, Abril, até o momento 162 mm.

Fonte: Blog a Folha Patuense.

Aluísio Dutra de Oliveira.

Clemiche Câmara Rocha.

Especial Telas Artista Plástica Maria Emília.

 












segunda-feira, 3 de abril de 2023

Especial.

 Das muitas linhas e cores de Maria Emília.




A primeira exposição individual da Sra. Maria Emília (1947) nos conclama a perguntar, com que idade a arte emana de uma subjetividade. A reposta recobre uma grande planície chamada “ quem havera de saber? ”. Apenas há que contemplar as fortes cores com suas linhas lançando fronteiras aos contornos que figuram desenhos do humano, de flores, de uma paisagem, enfim, de um forte apelo que proclama a realidade (o chamado real concreto) como algo a ser contemplado com prazer e graça.

Essa parece ser a metáfora que tais telas escondem por meio de uma leveza, conformada através do predomínio de cores primárias e secundárias, outorgando uma alegria que abraça os objetos que nos convidam, sem pejo ou excessos de reflexões, e que conduzem o espírito às regiões habitadas pelas sombras do passado ou o sofrimento por antecipação do futuro.

Eis, ao que parece, o chamado dessas telas de cores justapostas em um êxito logrado sem o medo de errar. Haja vista o desejo de enquadrar determinado conteúdo em formas plácidas que remetem a satisfação de um estar no mundo. Isso mesmo, um sorriso de contentamento e resignação diante das vicissitudes a que o destino nos obriga.

A arte de compreender, por seu turno, acertar como uma Paideia do existir. E que ninguém passa impune, independente de classe social ou qualquer coisa que o valha.

Maria Emília, discípula do renomado pintor Careca, insere-se hoje, com sua arte naïf, nos que compõem o que chamamos livremente de Sistema das Artes Visuais de Mossoró, a saber, um conjunto de artistas que tem como vetor principal e célula máter a pintora Marieta Lima. Com efeito, círculos concêntricos emanam do aprofundamento por meio de estilos múltiplos e singulares de uma nascente que teima em jorrar a água do talento e da necessidade de, por meio da mímese, permanecer como testemunho (mártir?) de um provisório estar no mundo. Ah, ia esquecendo, toda a renda obtida com a venda das telas foi para o Abrigo Amantino Câmara.

Márcio de Lima Dantas.






quinta-feira, 23 de março de 2023

Registro Especial

Parabenizamos o Casal Evandro Moura e Livânia Linhares que com tanto amor, esforço e educação, conseguiram o acesso do filho caçula, Lucas Linhares Moura ao curso de Medicina - UNP - Universidade Potiguar. O casal possui três filhos: Laís Linhares Moura, advogada, formada pela UFERSA, Everton Linhares Moura, que está cursando Medicina pela UFRN e que no próximo ano estará se formando e o Lucas Linhares Moura, matriculado recentemente no curso de Medicina pela UNP, com aprovação 100% pelo FIES - Fundo de Financiamento Estudantil - Ministério da Educação, Governo Federal. O sonho de todos os pais é ver um futuro promissor para os seus filhos. 

O casal Evandro e Livânia estão construindo esse sonho porque são conscientes que a educação é a mola propulsora para se alcançar os objetivos. Parabéns!!!

Produtores de Queijos Artesanais participam de encontro e fazem aproximação comercial com padarias.


 

Os tradicionais queijos artesanais, de coalho e manteiga, produzidos nas regiões do Seridó, Alto Oeste e do Mato Grande foram apresentados num encontro de aproximação comercial com os associados da Central de Compras da Panificação Rede Pão. O encontro aconteceu nessa quarta-feira (15) na Casa da Indústria, sede da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte, numa ação conjunta do Sebrae-RN e o Espaço Empresarial da FIERN. A ideia é tornar as queijeiras fornecedoras de queijos de coalho, manteiga e manteiga do sertão para as padarias estabelecidas em Natal e região metropolitana.

Participaram do encontro na sede da FIERN, em Natal, seis queijeiras, das quais quatro da região do Seridó: Queijeira do Zaca (São João do Sabugi), Queijeira Galego da Serra (Tenente Laurentino Cruz), Queijeira Rolinha (Serra Negra do Norte) e Queijos Maanaim (Caicó). Além das queijeiras Antônio Vidô (Coronel José da Penha) e da Fazenda Caju (Ceará Mirim).

A Rede Pão, uma iniciativa capitaneada pelo Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria do Estado do Rio Grande do Norte (SINDIPAN-RN) junto a entidades da panificação e com o apoio do Espaço Empresarial da FIERN e do Sebrae-RN, buscam fortalecer as empresas do setor e implementou uma central de compras que possibilita aumentar a competitividade das empresas participantes, com redução de custos e facilidade na aquisição de matéria-prima, insumos e serviços pelos associados.

Realizado na sede da Fiern, em Natal, o encontro contou com a participação do diretor técnico do Sebrae-RN, João Hélio Cavalcanti, que destacou a importância da iniciativa conjunta para apoiar os segmentos de queijos artesanais e da panificação. “Essa iniciativa é importantíssima, tanto para a Rede Pão, quanto para as queijeiras artesanais. Sonhamos muito com esse momento, que serve para atestar a qualidade dos produtos locais e impulsionar a comercialização no mercado estadual”, avalia João Hélio.

O secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Pesca, Guilherme Saldanha, também participou do evento e enalteceu o produto das queijeiras. “É necessário valorizar o trabalho dos produtores artesanais, que é diferenciado e muitas vezes não é reconhecido pelo público do próprio estado”, defende Saldanha, lembrando que é preciso avançar cada vez mais na valorização dos queijos regionais.

Na ocasião foi entregue o Certificado de Registro de Estabelecimento ao filho do produtor Zacarias do Patrocínio Fernandes, Isaías Fernandes, responsável técnico da Queijeira do Zaca, estabelecida no município de São João do Sabugi. Produtor de queijos de manteiga e coalho, além de manteiga do sertão, de posse do Certificado concedido pelo IDIARN (Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do RN), Zacarias Fernandes está autorizado a comercializar seus produtos em todas as regiões do estado. O certificado foi entregue pelo Secretário da Agricultura, da Pecuária e da Pesca do RN, Guilherme Saldanha, e do diretor geral do IDIARN, Mário Victor Freire Manso. O diretor técnico do Sebrae-RN, João Hélio Cavalcanti, participou da entrega solene, além do prefeito de São João do Sabugi, Aníbal Pereira de Araújo, de representantes da Rede Pão, cooperativas e instituições parceiras.

O certificado foi recebido pelo responsável técnico da Queijeira do Zaca, Isaías Fernandes, que agradeceu o apoio de todos os que de alguma forma contribuíram para a conquista da queijeira, sobretudo o apoio da equipe técnica do Sebrae-RN que acompanhou e deu suporte em todo o processo.

“O pessoal do Sebrae nos fez acreditar que ia dar certo e, apesar de todas as dificuldades, acreditamos e garantimos este certificado. A partir de agora podemos apresentar o nosso produto com garantia conferida pelo certificado do IDIARN. Antes as pessoas achavam os produtos interessantes, mas questionavam a procedência. Agora temos como comprovar a origem”, comemora Isaías Fernandes.

Durante o encontro na Casa da Indústria (FIERN), em Natal, a especialista e consultora Adriana Lucena apresentou as características e propriedades dos queijos artesanais, destacando o valor da produção nas queijeiras do Seridó norte-rio-grandense.


Fonte: Agencia SEBRAE/RN/Via Blog do Gilberto Dias.

  

sexta-feira, 17 de março de 2023

Patu Já passa dos 500 milímetros de Chuvas este ano.

 

A cidade de Patu RN, Médio Oeste Potiguar, neste ano de 2023 acumula 508 milímetros de precipitações pluviométricas, sendo 160 mm no mês de Janeiro, 165 mm no mês de Fevereiro e 183, até o momento, neste mês de Março. 508 milímetros no total, representa 37,6% das chuvas registradas no ano de 2022 que chegaram a 1.350 milímetros. Mesmo com as ótimas chuvas registradas no ano de 2022, poucos reservatórios tiveram boas captações de água em virtude das irregularidades das chuvas, ou seja, as chuvas aconteciam em intervalos longos de tempo não proporcionando acúmulo suficiente de água. 
  

PRODETER – Programa de Desenvolvimento Territorial do Banco do Nordeste, realiza reunião do C.G.T.



Foi realizada durante toda manhã do dia 14 de março de 2023, a reunião trimestral do Comitê Gestor Territorial-CGT, da bovinocultura de leite do Território Sertão do Apodi,  dentre a Pauta além do Tema Inovação, Difusão Tecnológica e Pesquisa de Campo , destacou-se 3 (três) itens: o Primeiro, foi  refletir/avaliar a Metodologia e o Plano de Ação do PRODETER para a cadeia do leite no Território Sertão do Apodi e buscar a Integração das Instituições de Desenvolvimento que compõem o Território Sertão do Apodi visando o desenvolvimento sustentável e integrado para a citada  cadeia produtiva;   o Segundo, foi definir a próxima cadeia produtiva a ser elaborado o Plano de Ação;  e o Terceiro foi de constituir um Comitê Gestor Territorial – CGT,  mesmo que provisório, para a Atividade escolhida, no caso , a Apicultura, os quais foram plenamente alcançados e  com sucesso,  graças a integração e capacidade  dos representantes das Instituições que compõem o CGT, cuja relação de presença , consta de 31 assinaturas de participantes dentre elas :  EMATER, SENAR, SEBRAE, IFRN- Campus de Apodi, UERN-Campus Avançado de Patu; Assessores e Secretarias Municipais de Agricultura de Apodi, Caraúbas, Janduís, Patu e Rafael Godeiro; Sindicatos Rurais  de Campo Grande, Caraúbas, Olho D’Água do Borges e Umarizal; Produtores rurais integrantes do grupo diretivo do CGT,   Associação de Produtores de leite da Fazenda Nova Vida e BNB. Diante da pauta e da interação entre os participantes,  parte deles usaram da palavra para expor informações, dar esclarecimentos,  apresentarem sugestões, tirar dúvidas  e coletivamente  ficou decidido o seguinte: 1 ) O Comitê Gestor Territorial -CGT,  continuará com os trabalhos , dada a importância do Programa de Desenvolvimento Territorial do Banco do Nordeste-PRODETER para o Território Sertão do Apodi; 2 – O Grupo Diretivo do CGT da bovinocultura de leite, foi atualizado ficando assim constituído: Presidente: Dário Arruda,  produtor de leite em janduís.  Vice Presidente – José Maria Junior – do STR de Caraúbas. Secretário – Luiz Diógenes Sales – Produtor de leite no município de Apodi e Caraúbas; Câmaras Temáticas: Marketing e Mídias Sociais:  Prof. Aluísio Dutra, da UERN-Campus Avançado de Patu. Inovação e Tecnologia : SEBRAE. Permanecendo vagas as funções nas Câmaras Temáticas de Gestão de Dados e Informações e de Compras Coletivas. 3 – A cadeia da atividade econômica da Apicultura, foi a escolhida como prioridade para os trabalhos do PRODETER no Território Sertão Apodi;  4 – Doravante serão 2 (dois) Comitês Gestores Territorial no Sertão do Apodi  ( C.G.T.), sendo 01 (um) da Bovinocultura de Leite e o outro da Apicultura;  5 – Para o novo C.G.T.,  o da Apicultura, foi criado o grupo Diretivo formado pelas Instituições: I F R N- Apodi, SEBRAE e Secretaria Municipal de Políticas do Campo de Caraúbas, respectivamente representados por : Prof. Thiago Azevedo;   Lacy Gadelha e Elionaldo Benevides, sendo Coordenado provisoriamente, pelo Prof. Thiago Azevedo. 6 – Os Coordenadores dos dois  CGTs,  se articularem  com cada grupo diretivo pertinente e agendarem as reuniões em consonância com o BNB ,  para os trabalhos dos Planos de Ação – PAT; 8 – O  Agente de Desenvolvimento do BNB , interagir com a EMATER de Campo Grande sobre dados e pesquisas de campo;  com a EMATER de Umarizal e com o produtor de leite e secretário do CGT,  Luiz Diógenes,  sobre difusão de tecnologias, para conclusão das entregas do trimestre Jan/Mar/23.





segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

Fatos da História de Patu RN



O casamento de Jesuíno Alves de Melo Calado "Jesuíno Brilhante" com Maria Carolina da Costa e Lima foi realizado em Patu no dia 07 de Novembro de 1863. Ele filho legítimo de João Alves de Melo Calado e de Alexandrina Maria do Amor Divino. Ela filha legítima de Joaquim Monteiro de Moura e de Anna Joaquina de Souza.

Fonte: Livro de Registros de Casamentos da Paróquia de Nossa Senhora das Dores - Patu RN.

Apoio e colaboração: Fabio Nogueira e Aldenisia Câmara.

Foto: Arte produzida por Alzir Alves.


Outro fato Histórico.

Em 25 de Junho de 1868, foi realizado o casamento de Tito e Vergianna, escravos do Capitão Leandro Saraiva de Moura, que é o pai do Capitão Geraldo Saraiva de Moura, fundador de Patu. 

Fonte: Folha 98 do livro 01 de Casamentos da Igreja de Nossa Senhora das Dores de Patu RN.


Rua Manoel Francelino de Ameida Patu-RN.



Manoel Francelino de Almeida, filho de Francelino José de Almeida e Maria Joaquina de Moura, nasceu  no município de Patu em 20/09/1901. Foi  casado com Mariana Joaquina de Moura Neta e tiveram 11 filhos: João, José, Francisco, Antônio, Esteves, Raimundo, Maria de Lourdes, Tereza, Maria Salete, Maria do Socorro e José Mariano. Estão vivos, Maria de Lourdes, Maria Salete, Maria do Socorro e José Mariano. Manoel Francelino de Almeida foi eleito Vice-prefeito de Patu em 1968, na chapa encabeçada por João Pereira de Araújo,  foi vereador e  presidente da câmara municipal de Patu no período de  1971 a 1973. Exerceu a profissão de  agricultor, advogado Rábula, onde teve uma grande atuação na área jurídica nos municípios de Assú, Sacramento, Upanema, São Rafael e Santa Luzia. Ele veio a falecer em Natal RN em 26/09/1975 aos 74 anos de Idade. Em Patu RN ele foi homenageado, denominando uma rua localizada no Bairro de Nova Brasília, Rua Manoel Francelino de Almeida. 

Fonte das Informações: Os familiares.

Livro: A História do Município de Patu RN.

Autor: Petronilo Hemetério Filho.

Apoio: Evandro Moura.

A Antiga Estação Ulrick Graff - Baixa Verde - Alexandria RN.



A Estação Ferroviária Ulrick Graff - conhecida como Estação Ferroviária de Baixa Verde, comunidade rural localizada entre os municípios de Antônio Martins RN e Alexandria RN, foi inaugurada em 1951, recebeu o nome do industrial suíço Ulrick Graff, idealizador da Linha de Ferro Mossoró - Sousa. Infelizmente a estação foi demolida antes da retirada dos trilhos nos anos 90.

Veja na foto o que sobrou da Estação de Baixa Verde, somente o local.


Fonte: Site: Estações Ferroviárias do Brasil.

Livro: Estrada de Ferro Mossoró - Sousa.

Foto: De Taipa Produções.

domingo, 26 de fevereiro de 2023

Patu Acumula este ano 325 Milímetros.

Neste domingo (26/02/2023) a cidade de acumula 325 milímetros de chuvas. Até o momento isso representa 24% das precipitações pluviométricas registradas no ano de 2022, que somaram 1.350 milímetros.

Fonte: Clemiche Câmara Rocha, Aluísio Dutra e Jair Duarte.