A próxima decisão da justiça, ouvidos todos os ministérios públicos, federal, estadual, de contas e de contos será proibir o governo de pagar os salários atrasados de quem ainda não recebeu sequer Novembro.
Venha o dinheiro de qualquer fonte, não poderá pagar.
Será uma decisão para assegurar recursos aos beneficiários dessas categorias, que “legalmente” recebem vencimentos acima do teto constitucional.
Somados todos os tipos de auxílios disponíveis no vernáculo da sabedoria.
Mas o que é um policial diante de um promotor? Nada. O que é um professor diante de um juiz? Nada. O que é um médico diante de um conselheiro de contas? Nada.
Uma coisa é o Brasil do primeiro mundo, com togas e salamaleques a desfrutarem férias em Paris e Nova York. Outra coisa é a ralé. Metida e ingrata, que não vê essa gente sofrida montando processos, fazendo julgamentos e audiências do vazio.
Suados com tanta roupa preta, que nem o ar condicionado evita o auxílio-refrigeração.
A ralé, que antigamente chamava-se povo, que se exploda.
E deixe o Brasil bacharelar-se com toda a pompa de um país do futuro. Mesmo sem futuro….
*O autor é escritor, Procurador aposentado do Estado do Rio Grande do Norte e ex-secretário de Estado na gestão da então governadora Wilma de Faria.Fonte: www.blogcarlossantos.com.br
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