Tudo começou em 1982
em uma reunião da ONU – Organização das Nações Unidas - sobre a
paz mundial na Suíça. James Grant, na época diretor executivo do
UNICEF, sugeriu ao Cardeal Dom Paulo Evaristo Arns a criação de um
projeto para combater as altas taxas de mortalidade infantil no
Brasil provocadas principalmente pela diarréia.
Em seu retorno Dom
Paulo procurou sua irmã, a Dra. Zilda Arns Neumann, e propôs-lhe
que desenvolvesse o projeto.
Em 1983, foi criada a
Pastoral da Criança como um projeto-piloto implantado na paróquia
de São João Batista, no município de Florestópolis, Arquidiocese
de Londrina norte do Paraná.
Em 1984, a Pastoral
da Criança tornou-se organismo de ação social da igreja católica
no Brasil.
A Pastoral da
Criança é uma organização comunitária, de atuação nacional,
que tem seu trabalho baseado na solidariedade e na partilha do saber.
O seu objetivo é promover o desenvolvimento integral das crianças
pobres, da concepção aos seis anos de idade, em seu contexto
familiar e comunitário, a partir de ações preventivas de saúde,
nutrição, educação e cidadania.
Foi iniciada a Pastoral
da Criança após uma reunião no Santuário do Lima no dia 25 de
outubro de 1995, sob a coordenação das Irmãs Franciscanas Raimunda
Raquel e Terezinha, que convidou algumas pessoas que possuia serviços
sociais com crianças que foram: Maria Celi Suassuna, Zilar Rocha,
Gizelda Martins, Maria de Fátima Leite, Ana Moura e Gorete Moura.
Na oportunidade, via
votação, elegeram a Professora Francisca Netilva dos Santos, que
sendo eleita formou a primeira comunidade intitulada Nossa Senhora
Aparecida com 10 famílias e 20 crianças no conjunto João Pereira.
A metodologia consiste
na organização da comunidade e na capacitação dos líderes
voluntários que ali vivem e assumem a tarefa de orientar e
acompanhar entre 10 e 15 crianças vizinhas, em ações básicas de
saúde, nutrição, educação e cidadania, para que elas se tornem
sujeitos de sua própria transformação pessoal e social. O
instrumento fundamental dessa estratégia é a formação de uma rede
solidária de apoio às famílias mais pobres, em especial às mães
ou os responsáveis pelas crianças. Essa rede é formada pelos
líderes, outras pessoas da comunidade e pelas próprias famílias
acompanhadas. É uma grande rede de multiplicação do saber e da
solidariedade.
- NÍVEIS DE COORDENAÇÃO
- Coordenação Comunitária – exercida por um dos líderes da comunidade.
- Coordenação Paroquial– responsável por diversas comunidades de uma mesma paróquia; seu coordenador é indicado, em lista tríplice, pelos coordenadores comunitários da respectiva paróquia e ratificado pelo Pároco.
- Coordenação Diocesana – responsável por diversas paróquias da Diocese à qual pertence. É indicado pelos coordenadores de paróquias e ratificado pelo Bispo Diocesano.
- Coordenação Estadual – responsável pelas diversas dioceses do Estado. É indicado pelos coordenadores de Dioceses e ratificado pelo Bispo Responsável pela Pastoral da Criança no Estado.
- Coordenação Nacional – dá apoio ao trabalho da Pastoral da Criança em todo o Brasil.
Conselho Diretor –
eleito pela Assembléia Geral da Pastoral da Criança e ratificado
pela CNBB.
Assembléia Geral –
órgão máximo da Pastoral da Criança, é composta majoritariamente
pelos representantes estaduais (88% dos seus 41 membros).
Em Patu:
- Administrador Paroquial: Pe. Domingos de Sá, MSF.
- Coordenador de Ramo: Francisco Raniery de Moura Alves
- Coordenadora de Área: Luciene Evaristo
- Coordenadora de Setor: Maria de Lourdes
- Nome dos Ex – coordenadores e período de gestão: - Francisca Netilva dos Santos (1995 – 2004); Francisco Raniery de Moura Alves (2004 – 2006); Pedro Felício de França (2006 – 2010);
- Coordenador Atual: FRANCISCO RANIERY DE MOURA ALVES;
- Equipe Atual: - Coordenadores de Comunidades: Netilva/ Damiana/ Hugnês/ Pedro/Gerlâne Martins/ Sandra/ Ritinha/ Jaqueline/ Francisco Ramos/ Gizelda Martins.Coordenador de Ramo: Francisco Raniery de Moura AlvesFonte: Informações enviadas pela Pastoral da CriançaParóquia de Nossa Senhora das DoresPatu-RN
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