Em assembleia realizada na manhã de hoje (23) na sede da ADUERN e que contou com participação de mais de 200 professores e professoras, foi deliberada a continuidade do movimento grevista iniciado no dia 10 de novembro de 2017. A categoria avaliou que não há como encerrar a greve sem uma proposta para os atrasos salariais e a falta de um calendário de pagamento.
A ADUERN participa, na próxima segunda-feira (26) às 11h, de nova audiência com o Governo do Estado onde irá exigir uma proposta para os servidores da UERN. Até o momento, a universidade é o único segmento que ainda não iniciou um processo de negociação junto ao Governo, que já apresentou propostas para outras categorias.
A presidenta da ADUERN, Rivânia Moura, destacou que o Governo precisa apresentar uma proposta que resolva o impasse com a UERN. De acordo com ela, não basta apresentar soluções momentâneas ou parciais para um problema que é de extrema gravidade e que vem precarizando severamente as condições de vida dos trabalhadores da universidade
“Não é qualquer proposta vinda do Governo que vamos aceitar. Queremos que o Governo se manifeste e resolva estes atrasos que vem minando as condições de vida dos trabalhadores e trabalhadoras da UERN. Hoje tivemos uma unanimidade: a greve não pode acabar enquanto não tivermos ao menos a certeza de quando iremos receber salários. Temos disposição para resistir e lutar, pelos nossos direitos e nossa dignidade”, destacou Rivânia.
A diretoria da ADUERN também avaliou que é fundamental que sejam realizadas novas mobilizações na Assembleia Legislativa para garantir a permanência dos aposentados na folha de pagamento da UERN, uma vez que o Governador vetou a emenda que previa a manutenção dos inativos na folha. “Consideramos a importância de nossos aposentados e da história de vida dedicadas a UERN que eles têm. Somos uma só categoria e, portanto, essa situação afeta todos os professores e professoras” afirmou a presidenta da ADUERN
Os servidores da universidade, assim como boa parte do funcionalismo público estadual, vêm amargurando atrasos salariais desde Janeiro de 2016. Desde então as categorias convivem com a insegurança e a falta de um calendário de pagamento que respeite os trabalhadores do estado. Hoje a grande maioria dos docentes da UERN aguarda pelos salários referentes aos meses de Janeiro, fevereiro e o 13º salário de 2017.
Fonte: ADUERN.
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