Capítulo 15
Prof. Silvano Schoenberger
Pe. Fernando Müller continua construindo.
Aos 05 de abril de 1945, Pe. Fernando Müller tomou posse como quinto superior da residência e administrador do Santuário. Sempre cantarolando e sorrindo, dedicou-se incansavelmente aos romeiros. Melhorou a vereda, ampliando a curva. Iniciou a construção de um albergue para os romeiros. Em 1947 as chuvas derrubaram uma das paredes da casa ainda em construção. Depois de pronta, apresentava-se rústica mas espaçosa e com água encanada. Junto à residência dos padres, foi instalado um catavento, o qual supervisionado por Ir. Lucas, conseguia fornecer energia para algumas lâmpadas. Igualmente em 1945, no mês de maio, chegara ao Lima, o Pe. Henrique Kleffner, que continuou os trabalhos da construção da igreja matriz de Patu, ainda sem telhado. Para angariar fundos, organizou um grupo de teatro que se apresentava sertão afora. Manifestações políticas em que gostava de tomar partido, fez com que se antipatizasse com algumas facções medíocres. Isso fez com que em janeiro de 1947 fosse transferido para Picos no Piauí, para onde viajou juntamente com Pe. Paulo Stachowitz. No dia 19 de fevereiro, vindo de Picos, assumiu a paróquia de Patu, o Pe. Evaldo Bette, o qual no dia 30 de abril entregou o cargo a Pe. Agostinho Bohlen, há pouco vindo da Ilha do Governador. No dia primeiro de maio Pe. Evaldo assumiu a paróquia de Martins. Apresento aqui alguns dados e datas a respeito da história do Santuário do Lima, por serem relevantes para as gerações futuras. Neste sentido merece menção especial a 2ª edição da História do Município de Patu, em que se narram os fatos e feitos religiosos mais importantes, ficando no entanto a possibilidade de complementá-los amplamente.
Foto ilustrativa GoogleJunto à residência dos padres, foi instalado um catavento, o qual supervisionado por Ir. Lucas, conseguia fornecer energia para algumas lâmpadas
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