Capítulo 18
Administração do Pe. Guilherme Mirlenbrink.
Silvano Schoenberger.
Pe. Guilherme Mirlenbrink vindo de Jucás, tomou posse como 8º administrador do Santuário no dia 1º de janeiro de 1956. Tinha muitos planos a respeito da reforma do antigo Santuário, mas não se concretizaram por falta de recursos econômicos. No dia 04 de junho, Pe. Agostinho Bohlen festejou Bodas de Prata de Ordenação Sacerdotal em Patu com pouca participação dos fiéis. No dia 17 de setembro viajou ao Rio de Janeiro a fim de conseguir auxílios para o término da torre da Igreja. No Lima, Pe. Guilherme manteve a conservação da estrada de acesso e se preocupou com a agricultura e pecuária. Tinha um gênio muito comunicativo. Adorava conversar com o povo simples no meio da feira. No dia 27 de dezembro veio transferido para o Lima, o Irmão José Innig, conhecido como Ir. Bonifácio, mas por motivos de saúde voltou a Recife em 1957. Nesta época uma mulher chamada Iracema, casada com José Etelvino Maia, e que tinha se enforcado, apareceu a José Araújo, pedindo-lhe a construção de uma capela no Lima. José Araújo, posteriormente chamado de "José da Alma", explicou tal compromisso a Pe. Guilherme que por sua vez se comunicou com o bispo. O bispo D. Eliseu não queria que fosse construída uma capela a mais. No entanto "Zé da alma" foi recolhendo muito dinheiro e com o consentimento do administrador foi construindo a nova capela no meio da praça. Depois de realizada a promessa, "Zé da alma" retirou-se satisfeito. No entanto, de acordo com o cronista, a capela de Iracema ficou no meio da praça como um jumento sem mãe. Não houve inauguração nem solenidade. Ficou lá como algo incômodo e não planejado. O ano de 1958 é um ano muito difícil. O DNER organizou frentes de trabalho com os flagelados da seca. No dia 1º de março de 1959, Pe. Guilherme foi transferido para ser vigário da Paróquia de São Sebastião em Natal.
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