Nota do Blog: Para contar um pouco da história de Pe. Henrique Spitz no Lima foram destinados alguns capítulos.
Capítulo 20
Silvano Schoenberger
Pe. Henrique retorna ao Lima.
No dia 28 de janeiro de 1965, Pe. Henrique Spitz viajou de Recife ao Lima para tomar posse como 10º administrador no dia 1º de março. Havia ele terminado a construção da linda igreja em formato de navio no Convento S. Família no bairro do Barro sob orientações dos engenheiros alemães Albert Reithler e seu filho Pierre. Ao vir ao Lima, Pe. Henrique já trouxe um projeto para o novo Santuário, elaborado por aqueles seus conhecidos engenheiros, disposto a cumprir um contrato firmado em 1973 com o bispo de Natal, que entre outros itens continha o seguinte:”... a quantia restante da caixa seja aplicada para a construção de uma estrada para o Santuário, de uma casa para hospedagem dos romeiros e de um Santuário espaçoso e novo, feito segundo as regras da arte cristã...”. A tarefa parecia impossível, pois a caixa nunca havia rendido o suficiente para pensar em tais execuções. Pe. Henrique pôs na cabeça que construiria o Santuário. Era de um temperamento forte, colérico, intransigente, empreendedor, de poucas palavras e de poucos amigos. Na época pertenciam à comunidade: Pe. Jacó, vigário de Patu e Pe. Eurico, vigário de Alexandria. Já em 1965, Pe. Henrique se dedicou ao calçamento da subida ao Santuário, reformou a residência dos padres, mandou fazer um banheiro novo junto ao refeitório e uma pia com água corrente em todos os quartos. Reformou o telhado, colocando telhas de Brasilit no alpendre que circunda a casa.. Nas arcadas do muro interno da praça mandou escrever as principais datas, entre as quais se destacam: “ Quarta feira da Semana Santa de 1965 (14 de abril) última missa no antigo Santuário, que em seguida foi derrubado”. E: ” 17 de setembro de 1966 inauguração da estrada definitiva ao Lima”. Em seguida, Pe. Henrique murou a praça, derrubou as casas velhas, construiu garagens e outros apartamentos ao lado da residência dos padres. No início de 1967, sem grande solenidade, mas com a presença dos engenheiros, fez o lançamento da primeira pedra do novo Santuário que seria construído de forma redonda com recursos em boa parte provindos de parentes e benfeitores, fruto de campanhas feitas na Alemanha pelo Pe. Spitz, quando lá ia em férias.
Pe. Henrique Spitz era de um temperamento forte, colérico, intransigente, empreendedor, de poucas palavras e de poucos amigos.
Antes da construção do Novo Santuário Pe. Henrique se dedicou ao calçamento da subida ao Santuário
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