Alistamento para Emergência, humilhação do passado
Em um passado não muito
distante, no período de seca causticante, os sertanejos sofriam sem assistência
digna. Os governos da época recorriam às frentes de emergências onde muitas
vezes as famílias se humilhavam, suplicando aos chefes políticos da época para fazer
o cadastramento de frentes de trabalhos, receber uma migalha de dinheiro e
alguns mantimentos onde por sua vez ocorriam também desvios dos recursos em
prol de poucos que se aproveitavam da situação, era chamada a indústria da
seca. Nessa época triste da história aconteciam também saques ao comércio e
feiras livres como forma obter alimentos para matar a fome. Quem não se lembra
das cenas onde centenas de homens e mulheres se fixavam defronte as prefeituras
municipais em busca de alguma alternativa, e os prefeitos com as mãos na cabeça
sem ter como resolver.
Após os governos Lula e
Dilma essa realidade mudou, no ano passado foi constatada uma das maiores secas
de todos os tempos, mas, no entanto não se ouviu falar em saques, mobilizações
de agricultores defronte as prefeituras bem como frentes de emergências.
Com a existência do
Programa do Governo Federal “Bolsa Família” o cidadão pobre e carente passou a
possuir uma renda mínima para sustentar a sua família, recursos esses
repassados diretamente para a conta do beneficiário sem a necessidade de
intermediários. Os repasses do Bolsa Família aquece a economia local onde o
comércio varejista se configura como o maior beneficiário pois as famílias
gastam esses recursos principalmente em gêneros alimentícios e produtos de
higiene.
Transferência de renda do Bolsa Família, recursos repassados diretamente na conta do beneficiário
Os governos Lula e Dilma mudaram essa realidade triste, a chamada "indústria da seca".
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