O coronel João Dantas de Oliveira, segundo livro História de Patu do historiador Petronilo Hemetério Filho, foi amigo e depois inimigo do cangaceiro Jesuíno Brilhante, faleceu em Patu em 1.882.
Veja o registro de óbito.
TRANSCRIÇÃO PALEOGRÁFICA feita por Fábio Nogueira (de Firmino), a partir de pesquisa para a sua genealogia, DO REGISTRO DE ÓBITO DO CORONEL JOÃO DANTAS DE OLIVEIRA, CONSTANTE NA FOLHA 96, DO LIVRO 1 DE ÓBITOS DA PARÓQUIA DE PATU RN.
Aos vinte e dois de agosto de mil oitocentos e oitenta e dois, em uma catacumba, neste cemitério de Patu, em cuja regência parochial me acho, sepultou-se o cadáver do Coronel João Dantas de Oliveira, casado com Dona Maria Severiana Dantas da Rocha nesta mesma freguesia. Faleceu de mortes normais, tendo recebido os sacramentos, e contando sessenta e oito annos de idade, e seu corpo (?vestiu? a respectiva farda), foi depois por mim encomendado; do que para constar, faço este termo, que assigno.
Vigário Pedro Soares de Freitas.
O coronel da Força Nacional do Brasil, João Dantas de Oliveira, segundo registro no livro do Historiador Raimundo Nonato, Jesuíno Brilhante - O Cangaceiro Romântico - se envolveu com o dito cangaceiro no episódio do assalto a cadeia pública de Pombal PB, onde Jesuíno Brilhante arquitetou a fuga do seu irmão Lucas. O Coronel João Dantas foi acusado de facilitar a fuga, ido a julgamento duas vezes, sendo inocentado nas duas vezes.
O coronel João Dantas possuía uma residência (fortaleza) no sítio Patu de Fora, sendo o atual proprietário o senhor Alfredo Leite, já falecido.
Segundo o registro de óbito da igreja de Nossa Senhora das Dores, João Dantas de Oliveira, faleceu em 22/08/1882, sendo sepultado no antigo cemitério de Patu.
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