Há oito dias da aplicação da prova de Enem continua repercutindo na imprensa brasileira práticas do governo federal de natureza desrespeitosa e intervencionista, de censura ideológica no conteúdo a ser ministrado nas provas do Enem.
Registre-se, repreensão em questões que envolvem cenários contemporâneos vivenciados na política, na economia e nas relações sociais da sociedade brasileira. Os servidores alegam fragilidade técnica e administrativa contra a atual gestão do órgão, e entre outras arbitrariedades, comentam: 1) a quebra de protocolo da segurança, exemplificada na entrada de profissional não integrante da lista de profissionais regularmente cadastrados; 2) apresentação pela direção do INEP de uma lista com 22 novos nomes com acesso ao conteúdo do Enem; a intimidação continua, ainda que a argumentação da atual equipe técnica impediu alterar a composição, mas a direção do INEP respondeu às ponderações fazendo diminuição da equipe, mesmo diante de um número de participantes já reduzido, certamente impondo sobrecarga de trabalho, muito acima de uma capacidade normal; 3) interferência nos conteúdos de mais de duas dezenas de questões (arbitradas pela equipe que a direção impusera acesso e revisão), e sobre forte censura da direção geral do INEP, foram refeitas três vezes.
Francisco do PT - Deputado Estadual.
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