Aureliano
Antônio da Silva, é natural de Brejo do Cruz-PB, nasceu em 15 de
junho de 1918. Filho de Antônio Irineu da Silva e Maria Ana de
Jesus. Aureliano se vivo estivesse, estaria comemorando neste mês de
Junho 100 de idade. Aureliano se casou pela primeira vez com dona Severina Dutra onde tiveram sete filhos: José Dutra, Aureliano Filho, Rita Dutra,
Neta Dutra, Tereza Dutra, Pepeta e Maria Dutra (In-memorian). Ele ficou viúvo do primeiro casamento e resolveu casar pela segunda vez, sendo com a senhora Maria Félix Cavalcante onde tiveram cinco filhos: Dagmar Aureliano (In-memorian), Cleidemar, conhecida
como Cleide de "Miguel de Cidin", Nilson, Carlinhos e Maria Dalva (In-memorian).
Aureliano
chegou em Patu no ano de 1942 onde exercia a profissão de Barbeiro
bem como fazia serviços de consertos de tarrafas e redes de pescar.
Durante muitas décadas ele trabalhou para sustentar a sua família
como barbeiro no Mercado Público de Patu, no centro da cidade, ocupando espaço com outros barbeiros como: Cícero Barbeiro, Almino Bento, Nelson Barbeiro e Zezito Barbeiro irmão de Deuzuete do Jatobá. Seu Aureliano
Barbeiro nasceu no mês de Junho, no mês de São João, das festas
juninas que tanto gostava de participar e foi criando gosto em marcar quadrilhas juninas, por isso durante muitos anos ele também exerceu esse ofício em ser marcador de quadrilhas juninas, sendo convidado para marcar quadrilhas nas escolas, Boate
Pântano, comunidades rurais ou até em outros municípios da região.
A fama de excelente marcador de quadrilha se espalhou e ele ficou
conhecido como Aureliano marcador de quadrilhas juninas. No ano de 1990 ele já idoso e com problemas de saúde veio a falecer deixando filhos, 33 netos e 23 bisnetos para seguir nas próximas gerações. Ele também dar nome a uma rua na cidade de Patu. Nesse ano de 2018, onde o mesmo faria 100 anos de idade, a organização do Arraiá Patu Dançar vai homenageá-lo dando nome ao 10º Festival de Quadrilhas, homenagem mais do que justa a esse Paraibano que deixou sementes plantadas nas terras do Patu e merece fazer parte da sua história.
Reportagem: Aluísio Dutra de Oliveira.
Apoio: Carlinhos de Aureliano.
Fotos cedidas pela família.
Aureliano Barbeiro
Maria Félix Cavalcante - segunda esposa
Aureliano e Família
Aureliano e Família
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