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sexta-feira, 5 de setembro de 2014



Instituto contraria Ibope e prevê vitória de Dilma no primeiro turno


Ao contrário do que prevê o Ibope, em pesquisa divulgada na noite desta quarta-feira, na qual a presidenta e candidata Dilma Rousseff (PT) iria para um segundo turno contra Marina (PSB/Rede Sustentabilidade) em condição de inferioridade, o jornalista Paulo Henrique Amorim (PHA) divulgou, logo em seguida em seu blog, que os trakings comerciais, uma forma de pesquisa atualizada diariamente, do Instituto DataCaf, já colocam a candidata à reeleição pelo PT com 42% das intenções de voto, em seguida aparece a candidata Marina Silva pelo PSB com 25% e em terceiro lugar Aécio Neves pelo PSDB com 12%. Brancos/Nulos/Não souberam 21%.

“Como se sabe, o DataCaf está para as eleições como o Institulo alemão GfK para medir audiência de TV”, escreveu o jornalista. Com base neste levantamento, Dilma Rousseff do PT seria reeleita no primeiro turno. Contrariando as pesquisas do IBOPE e o Datafolha. Os números do DataCaf, desta quarta-feira, mostram uma “estabilização pra cima” da Presidenta Dilma.

“Passado o efeito mais intenso do velóriomicio, muita gente começa a se perguntar: mas, esse moralismo difuso, essa ‘roleta biblica’ , isso governa um país ? Isso pode mobilizar uma classe média que se beneficiou dos governos Lula e Dilma, mas não sabe. Pensa que foi o Papai do Céu que enviou. E ela mesma, sozinha, conseguiu”, continua PHA.

“E tem a juventude enraivecida, também sem parâmetro de comparação. Para tudo isso coopera o ‘envenenamento’ de que falava o grande presidente João Goulart, durante 12 anos ministrado pela Globo e derivados, da Urubóloga àquele que recebeu uma banana de presente”, acrescenta.

Ainda segundo o jornalista e apresentador da TV Record, o “efeito manada” se desfaz. “Se desfaz com o ‘cartesianismo’ de que a Dilma foi por ela impiedosamente acusada num debate”.


Fonte: Correio do Brasil via www.olharmessiense.com


Jean Wyllys aponta mais contradições de

 Marina Silva e defende a candidatura de

 Luciana Genro



Em "nota de esclarecimento", Marina Silva desmente seu próprio programa de governo e afirma que não apoia o casamento civil igualitário, mas uma lei segregacionista de "união civil". Vocês já imaginaram um candidato presidencial dizendo que é contra o direito dos negros ao casamento civil, mas apoiaria uma "lei de união de negros"? A nova política da Marina é tão velha que lembra os argumentos dos racistas americanos de meados do século XX. Contudo, o pior é que ela brincou com as esperanças de milhões de pessoas! E isso é cruel, Marina!

Bastaram quatro tuites do pastor Malafaia para que, em apenas 24 horas, a candidata se esquecesse dos compromissos de ontem, anunciados em um ato público transmitido por televisão, e desmentisse seu próprio programa de governo, impresso em cores e divulgado pelas redes. Marina também retirou do programa o compromisso com a aprovação da lei João Nery, a elaboração de materiais didáticos sobre diversidade sexual, a criminalização da homofobia e da transfobia e outras propostas. Só deixou frases bonitas, mas deletou todas as propostas realmente importantes. E ela ainda nem se elegeu! O que esperar então dela se eleita presidenta quando a bancada fundamentalista, a bancada ruralista e outros grupos de pressão começarem a condicionar o apoio a seu governo? Tem políticos que renunciam a seus compromissos de campanha e descumprem suas promessas depois de eleitos. Marina já fez isso mais de um mês antes do primeiro turno. Que medo!

Como todos sabem, minha candidata presidencial é Luciana Genro. Ela SEMPRE defendeu todos os direitos da comunidade LGBT e foi a primeira candidata na história do Brasil que teve a coragem de pautar esses temas no debate presidencial da Band. Contudo, ontem, quando consultado pela imprensa, apesar da minha desconfiança com relação à Marina, elogiei o programa apresentado pelo PSB (apenas no que dizia respeito aos direitos da população LGBT, já que discordo profundamente de muitas outras propostas neoliberais e regressivas nele contidas). Fiz isso porque acho que os posicionamentos corretos devem ser reconhecidos, mesmo que provenham de um/a adversário/a.

É com essa autoridade, de quem agiu de boa fé, que agora digo: Marina, você não merece a confiança do povo brasileiro! Você mentiu a todos nós e brincou com a esperança de milhões de pessoas.

Fonte: Facebook.

Sindicato de Chico Mendes expõe 

contradições de Marina Silva



Nota publicada pelo Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Xapuri (Acre), fundado por Chico Mendes, contesta afirmações da candidata, como a de que ele seria representante da "elite nacional"; assinado pelo atual presidente do sindicato, José Alves, texto coloca Chico, morto por fazendeiros em 1988, como um sindicalista, não um ambientalista que se une ao capital; sindicato também condena a política ambiental "idealizada pela candidata Marina Silva enquanto Ministra do Meio Ambiente, refém de um modelo santuarista e de grandes Ong's internacionais".

Blog do Esmael - Um texto que circula pelas redes sociais desde ontem (27), data da sua publicação, chama a atenção por expor contradições da candidata à presidência, Marina Silva, em relação a sua origem ambientalista no Acre. O texto é assinado pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Xapuri (Acre), José Alves e pelo assessor jurídico, Waldemir Soares. Chico Mendes foi um dos fundadores desse sindicato em 1975. Ele foi assassinado em 1988 por fazendeiros contrários a sua luta pelos direitos dos trabalhadores extrativistas da floresta.

Como o sindicato não possui página na internet, o Blog do Esmael entrou em contato por telefone com a entidade e em conversa com o presidente José Alves foi verificada a autenticidade do texto que reproduzimos a seguir:

"Diante da declaração da candidata à Presidência da República para as próximas eleições, Marina Silva, onde esta coloca o companheiro Chico Mendes junto a representantes da elite nacional, o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Xapuri (Acre), legítimo representante do legado classista do companheiro Chico, vem a público manifestar-se nos seguintes termos:

Primeiramente, o companheiro Chico foi um sindicalista e não ambientalista, isso o coloca num ponto específico da luta de classes que compreendia a união dos Povos Tradicionais (Extrativistas, Indígenas, Ribeirinhos) contra a expansão pecuária e madeireira e a consequente devastação da Floresta. Essa visão distorcida do Chico Mendes Ambientalista foi levada para o Brasil e a outros países como forma de desqualificar e descaracterizar a classe trabalhadora do campo e fortalecer a temática capitalista ambiental que surgia.

Em segundo, os trabalhadores rurais da base territorial do Sindicato de Xapuri (Acre), não concordam com a atual política ambiental em curso no Brasil idealizada pela candidata Marina Silva enquanto Ministra do Meio Ambiente, refém de um modelo santuarista e de grandes Ong's internacionais. Essa política prejudica a manutenção da cultura tradicional de manejo da floresta e a subsistência, e favorece empresários que, devido ao alto grau de burocratização, conseguem legalmente devastar, enquanto os habitantes das florestas cometem crimes ambientais.

Terceiro, os candidatos que compareceram ao debate estão claramente vinculados com o agronegócio e pouco preocupados com a Reforma Agrária e Conflitos Fundiários que se espalham pelo Brasil, tanto isso é verdade, que o assunto foi tratado de forma superficial. Até o momento, segundo dados da CPT, 23 lideranças camponesas foram assassinadas somente neste ano de 2014. Como também não adentraram na temática do genocídio dos povos indígenas em situação alarmante e de repercussão internacional.

Por fim, os pontos elencados, são os legados do companheiro Chico Mendes: Reforma Agrária que garanta a cultura e produção dos Trabalhadores Tradicionais e a União dos Povos da Floresta.

Xapuri, 27 de agosto de 2014

José Alves – Presidente

Waldemir Soares – Assessor Jurídico"

Fonte: página do Facebook de Joaquim Crispiniano Neto

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