Exercendo o meu direito
de cidadania, tenho participado ativamente das últimas campanhas
eleitorais. Sem mandato e sem o suporte de uma grande liderança
política, que tenho consciência não ser, pois sou apenas um
abnegado colaborador, tenho apoiado, nesta condição (de abnegado
colaborador) nomes de pessoas que, entendo, merecem a atenção dos
membros da sociedade em que vivemos.
Nesse sentido, em 2008
fui às ruas em Patu na busca de apoios para os nomes de Ednardo
Benigno de Moura e Aluísio Dutra de Oliveira, então candidatos a
prefeito e vice-prefeito de Patu. Depois de uma campanha bonita e de
propostas, a chapa foi vencedora nas urnas, mas impedida de assumir
os cargos por questões jurídicas, que fogem ao meu conhecimento
técnico, existente noutras áreas.
Nas eleições
suplementares de 2009, realizadas no Município de Patu, novamente
empunhei a bandeira que julgava a melhor para o Município naquele
momento, e, por uma questão de coerência política, declarei apoio
aos nomes de Evilásia Gildênia de Oliveira e Maria Gorete Dantas
Forte, então candidatas aos cargos de prefeita e vice-prefeita,
respectivamente, apoiadas pelo líder político Ednardo Benigno de
Moura e por outros nomes da política patuense.
Vieram as eleições
estaduais de 2010, e novamente me coloquei à disposição de nomes
que, no meu entender, bem representavam os interesses da
coletividade.
Agora, mais um embate
eleitoral se avizinha. Não sou candidato a nada, mas, como cidadão,
tenho o direito de participar ativamente do grande debate de ideias e
propostas que, imagino, será estabelecido no momento oportuno.
E, como sempre faço,
tomo posição, porque, como ser político que sou, gosto de
participar dessa imensa festa da democracia. E o faço como simples
cidadão, que não se arvora da condição de liderança política,
pois tenho a consciência que essa designação cabe a poucos, como é
o caso do médico e ex-prefeito Ednardo Benigno de Moura.
Em 2012, apoiarei os
projetos de reeleição de Evilásia Gildênia de Oliveira e Maria
Gorete Dantas Forte, por ser reconhecedor do belíssimo trabalho que
as duas, enquanto agentes públicas, vêm realizando em favor do
Município de Patu e da sua gente, principalmente em favor da camada
mais carente da população, que é diretamente beneficiada pelas
ações e políticas públicas desenvolvidas pela atual gestão
municipal de Patu, que tem à frente a prefeita Evilásia.
E também pretendo dar
meu pequeno, porém sincero contributo, ao vereador Mamá, que almeja
disputar a reeleição. E o faço motivado na ação diária do
referido vereador, um parlamentar que tem representado à altura a
representação popular que lhe foi conferida.
Fiz questão de
esclarecer esses fatos porque, no final da tarde do último dia 5 de
julho (quinta-feira), eu estava na Rua Doutor José Augusto, em
frente à agência do Banco do Brasil, conversando com a pessoa de
Moisés, quando nos chegou a pessoa de Lair Solano Vale, médico,
ex-prefeito e sabidamente esposo da candidata Magnólia Solano.
Dizendo estar a pé (o
que nos pareceu verdade, pois Lair chegou caminhando), ele, Lair,
pediu a mim e a Moisés que o fosse deixar num determinado local de
Patu. “Por favor, quem estiver de carro, deixe-me ali em casa”,
foi o que nos pediu Lair Solano.
Lair Solano sabia,
naquele momento, que eu e Moisés já havíamos declarado apoio aos
nomes de Evilásia Gildênia e Gorete Forte, pré-candidatas aos
cargos de prefeito e vice-prefeito, com nomes já homologados em
convenção multipardiária realizada no último dia 29 de junho.
Entendi o seu pedido
como um fato normal, decorrente dos vínculos de amizade ou de
proximidade que, numa cidade pequena, são gerados mais facilmente e
que, assim entendo, não devem ser quebrados ou abalados por escolhas
eleitorais e/ou partidárias, pois as eleições passam e a vida em
sociedade continua.
Como apenas eu estava
com carro parado ali perto, fui deixar o médico Lair Solano no local
por ele indicado (sua residência), na própria cidade de Patu.
Durante o breve percurso, não se falou de política partidária, nem
de eleições, nem de assunto parecido.
Em Patu, as pessoas
falam sobre política partidária durante o ano inteiro, todos os
dias, e certos atos ou fatos, absolutamente normais, são
interpretados sob a ótica nem sempre acertada da política
partidária. Infelizmente, foi o que aconteceu comigo no episódio
narrado, em que correligionários do ex-prefeito Lair Solano e da
candidata Magnólia Solano, ao me verem conduzindo o médico Lair
Solano em meu veículo, espalharam o boato de que eu havia “aderido”
à candidatura de Magnólia.
Diante disso,
esclareço, de forma veemente, que continuo apoiando o projeto de
reeleição de Evilásia, Gorete e Mamá.
O episódio narrado
resultou de mera cordialidade e do respeito mútuo entre a minha
pessoa e a de Lair Solano, a quem conheço de perto há alguns anos e
a quem eu não poderia negar uma simples carona, independentemente de
qualquer situação político-partidária.
Feitos esses
esclarecimentos, espero que cessem os boatos envolvendo o meu nome.
Sou homem simples, mas sou pessoa de uma só palavra, de um único
compromisso, de posições sempre claras. Traição é palavra que
não habita o meu vocabulário de sertanejo.
Auderi Fernandes de
Souza
Nenhum comentário:
Postar um comentário