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terça-feira, 27 de março de 2018

História do Ferroviário Francisco Sales Rodrigues.

Francisco Sales Rodrigues nasceu em 29 de Janeiro de 1934 na cidade de Baixio Ceará, filho de João Rodrigues e Maria Rodrigues.  Em 1952 veio trabalhar na Cachoeirinha, próximo a cidade de Lucrécia e Frutuoso Gomes nos trabalhos de manutenção da linha férrea Mossoró-Souza, onde ali o trem parava para abastecimento de água. Na comunidade Cachoeirinha ele conheceu a jovem Neusa Alexandrino que é natural do sítio Torado, município de Patu. Em 1953 ele foi transferido para trabalhar no setor do sítio Torado, onde iniciou namoro com a jovem Neusa Alexandrino já residente naquela comunidade rural. 
Francisco e Neusa casaram-se no ano de 1953. Do enlace matrimonial tiveram três filhos: Francisco Rodrigues Filho, conhecido como Dr. Kavéi”, Raimundo Rodrigues da Silva, conhecido como “Mundinho” e Marta Maria Rodrigues que faleceu aos dois meses de idade. Francisco Sales Rodrigues depois foi residir em Mossoró onde se empregou na linha férrea na função de guarda freio, profissional que vigiava e manobrava os freios de carros e vagões do trem, seguindo as ordens do maquinista. Posicionava-se em pequenos abrigos nas carruagens ou vagões e tinha acesso a alavancas e manivelas do freio mecânico do respectivo vagão/carruagem. Em 1955 o casal adotou uma criança, Francisca Vilani de Oliveira, hoje residente na cidade de Formosa no estado de Goiás. Em 1956 seu Francisco Sales faleceu onde foi acometido de um infarto. Após o falecimento de Francisco Sales, dona Neusa Alexandrino voltou a região e foi residir na Cachoeirinha na responsabilidade do seu sogro João Rodrigues, conhecido como João Canário. Depois de certo tempo dona Neusa veio morar no sítio Hortelã com os seus filhos onde a mesma foi acolhida pelo senhor conhecido por Chico Canário. 
Dona Neusa sendo viúva tinha uma grande responsabilidade pela frente que era a de criar e educar seus filhos. Francisco Rodrigues Filho, “Kavéi”, antes de ir para aula, logo cedo entregava leite em várias residências de Patu, ele vinha do sítio Hortelã para zona urbana no lombo de um burro onde entrega o leite nas residências e depois ia pra a escola. "Kavéi" lembra também que na época de  estudante trabalhou com o saudoso Miguel Câmara Rocha, ajudando na fiscalização da emergência, construção da estrada Patu - Almino Afonso e trabalhou  nos dias de feira na Bodega de Neto de seu Nidas. O esforço foi recompensado pois o jovem Kavéi estudou em Patu, iniciou a sua vida na faculdade no ano de 1979, curso de Agronomia em Mossoró, na antiga ESAM – hoje UFERSA – Universidade Federal Rural do Semiárido – onde se graduou em 1982 como engenheiro agrônomo, atualmente ele é  servidor público do INCRA-RN exercendo a função de Perito Federal Agrário.
Dona Neusa sempre foi dedicada a igreja, quando criança, onde morava no sítio Torado, ela vinha apé para Patu para as aulas de catecismo na igreja matriz. A sua ligação com a religião foi importante para educação religiosas de seus filhos. Na década de setenta, quando a Capela de Santa Teresinha foi construída, dona Neusa teve participação, ajudando ao lado de seu Dirceu, Dona Maria Godeiro, Tetê e Abigail nos trabalhos de arrecadação de donativos para construção da capela bem como nos nos trabalhos religiosos  da igreja como leiga. No ano de 2015 veio a falecer o seu filho Raimundo Rodrigues da Silva, conhecido como mudinho. Dona Neusa reside no bairro da Capela de Santa Terezinha onde tem atuação em atividades da Igreja bem como em pastorais, como a Pastoral da Criança.
Reportagem: Aluísio Dutra de Oliveira.
Apoio: Neusa Alexandrino, Francisco Rodrigues Filho.
Fotos cedidas pela família. 













   


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