Ao todo, até o presente momento, já se tem 185 fugitivos de presídios, cadeias, centros de detenção provisória e penitenciárias do Estado do Rio Grande do Norte, o que dá uma média de pouco mais de 1,5 detento fugindo por dia de alguma carceragem do Estado.
Não se pode colocar apenas na conta de Robinson este péssimo resultado. Num Estado cujos governantes ou são Maia, ou são Alves, ou são pessoas indicadas por eles ou que já fizeram parte desse grupos tradicionais - como são os casos do atual governador Robinson Faria e da sua antecessora, Rosalba Ciarlini -, o que mais falta é vontade política para resolver o problema.
Mas se pode colocar exclusivamente na conta de Robinson o agravamento atual do problema, pela total inércia do governador para com o serviço de segurança pública que deveria ser prestado ao cidadão potiguar. Nunca houve tanto desacerto nessa área como agora.
Apesar de toda a crise, o governo não anuncia uma medida de grande impacto capaz de enfrentar o problema. Trocar secretário da Justiça e Cidadania, como novamente ocorre agora, não resolve o problema. Nenhum gênio da área de segurança pública fará qualquer coisa de produtiva se não houver as condições necessárias.
O uso de tornozeleiras eletrônicas por parte dos apenados também anda longe de ser solução. Na prática, um fornecedor está ganhando muito bem por vender essas tornozeleiras ao Estado e nada mais.
Com as unidades prisionais "mais vagas", as ruas das cidades e as localidades rurais estão repletas de pessoas que deveriam estar cumprindo suas penas, mas que, em "liberdade" conseguida graças à deficiência administrativa do governo Robinson, ficam a cometer assaltos e outras ilicitudes.
Vale lembrar que o então candidato a governador Robinson Faria tinha como uma de suas bandeiras de campanha o combate eficaz à violência.
Mas, assim como noutras áreas, onde também houve promessa do então candidato, na segurança pública a promessa continua como foi feita, ou seja, como promessa.
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