O governo do presidente não-eleito Michel Temer voltou a uma prática antiga de governos conservadores de direita, qual seja, aquela conhecida popularmente como "o governo dá com uma mão e tira com a outra".
É que, há poucos dias, o governo do presidente não-eleito Michel Temer anunciou que os combustíveis teriam uma diminuição no valor do preço nas refinarias da Petrobrás, o que, em tese, significaria uma diminuição no valor pago pelo consumidor nos postos de abastecimento. A gasolina teve diminuição de preço nas refinarias de 3,2% e o óleo diesel teve redução de 2,7%.
Se é verdade que os consumidores jamais seriam - como não serão - beneficiados com essa anunciada redução no valor dos preços dos combustíveis nas refinarias, pois os postos de combustíveis - que costumam agir em cartéis - nunca repassam esse tipo de benefício para os consumidores, pelo menos a medida serviria para estancar qualquer reajuste de preço diretamente nos postos. Mas, na prática, enfatize-se, essa redução no preço da gasolina e do óleo diese não chegou aos consumidores (clique aqui).
Pois bem, diante de uma notícia mais ou menos boa, o governo logo se ocupou de anunciar uma notícia ruim. Agora, nestes dias, o governo do presidente não-eleito Michel Temer tornou público que a Petrobrás autorizou o aumento no valor do preço do gás liquefeito de petróleo - GLP, o popular gás de cozinha, medida que já tem vigência a partir deste dia 1º de novembro de 2016 (clique aqui).
O aumento anunciado pelo governo do presidente não-eleito Michel Temer será de até 4% nas refinarias, e esse malefício será repassado diretamente aos consumidores. Na prática, o preço do botijão de gás de cozinha subirá entre dois reais e quatro reais.
Embora a região Nordeste do Brasil seja grande produtora de petróleo e seus derivados, o telejornal Fala Brasil, da Rede Record de Televisão, noticiou nesta terça-feira, 1º de novembro, que o impacto maior do novo preço do gás de cozinha será nesta região, berço do Brasil.
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