Apontado como o operador do presidente afastado da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o doleiro Lúcio Bolonha Funaro foi preso na manhã desta sexta-feira não apenas por causa das suspeitas de lavagem de dinheiro, corrupção e organização criminosa no âmbito de esquema do petrolão. A revelação foi divulgada pela Veja. Conforme pedido de prisão preventiva apresentado pela Procuradoria-Geral da República e acatado pelo Supremo Tribunal Federal, Funaro também representava um risco à vida de ao menos dois delatores da Lava Jato, tendo inclusive ameaçado atear fogo na casa de um deles. Detalhe: com os filhos dentro.
Ao destacar elementos que indicam “concreta periculosidade” do operador, o ministro Teori Zavascki chamou atenção para trecho do documento assinado Rodrigo Janot em que apontou que Funaro chegou a ameaçar o ex-vice-presidente da Caixa Fábio Cleto e seus familiares em razão de desentendimentos no pagamento de propinas.
No início de 2012, narrou Janot, Fábio Cleto e Lúcio Funaro acabaram brigando por causa das cobranças “agressivas”. O fator culminante para a separação dos dois “foi quando Funaro ameaçou colocar fogo na casa do depoente, com os filhos dentro”.
No início de 2012, narrou Janot, Fábio Cleto e Lúcio Funaro acabaram brigando por causa das cobranças “agressivas”. O fator culminante para a separação dos dois “foi quando Funaro ameaçou colocar fogo na casa do depoente, com os filhos dentro”.
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