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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Cartas pós-modernas


Cartas pós-modernas Ingratidão


O pior defeito humano é a ingratidão;

Ela corrói a alma;

Neutraliza a capacidade de amar;

Não percebe o ingrato que sua amargura é a incapacidade de amar; A ingratidão apunhala a amizade; A dor da ingratidão de um amigo é maior que a de uma surra do pior inimigo; Hoje nos pícaros da glória, a te conheci menino puro e simples, que todos aprendemos a admirar; O ingrato é interesseiro; Gosta de posar ao lado de autoridades; Aprendeste a contar o teu dinheiro numa faculdade paga pelo prestígio de seu benfeitor que hoje tu o cobres de defeitos; Tal graça foi alcançada pela força do compadrio do vosso progenitor João Branquinho. Não haverá grande homem, ingrato. A mulher ingrata sucumbirá nas suas próprias ambições. As fragilidades caracterológicas de uma personalidade ingrata são desmascaradas a mais superficial das análises psicanalíticas; O ingrato é frustrado, solitário, nunca solidário, suicida em potencial. Quem teve a grandeza de fazer o bem, haverá de ter sabedoria para suportar a ingratidão.

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