O Bioma Caatinga é único no mundo
A
caatinga, palavra originária do tupi-guarani, que significa “mata
branca”, é o único sistema ambiental exclusivamente brasileiro. Possui
extensão territorial de 734.478 de quilômetros quadrados, correspondendo
a cerca de 10% do território nacional, está presente nos estados do
Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas,
Bahia, Piauí e norte de Minas Gerais.
As temperaturas médias anuais são elevadas, oscilam entre 25° C e 29° C. O clima é semiárido; e o solo, raso e pedregoso, é composto por vários tipos diferentes de rochas.
A ação do homem já alterou 80% da cobertura original da caatinga, que atualmente tem menos de 1% de sua área protegida em 36 unidades de conservação, que não permitem a exploração de recursos naturais.
As secas são cíclicas e prolongadas, interferindo de maneira direta na vida de uma população de, aproximadamente, 25 milhões de habitantes.
As chuvas ocorrem no início do ano e o poder de recuperação do bioma é muito rápido, surgem pequenas plantas e as árvores ficam cobertas de folhas.
Aspectos da caatinga no período de chuva
Foto: Nilton de Brito
A
região enfrenta também graves problemas sociais, entre eles os baixos
níveis de renda e de escolaridade, a falta de saneamento ambiental e os
altos índices de mortalidade infantil.
Desde o período imperial, tenta-se promover o desenvolvimento econômico na caatinga, porém, a dificuldade é imensa em razão da aridez da terra e da instabilidade das precipitações pluviométricas. A principal atividade econômica desenvolvida na caatinga é a agropecuária. A agricultura se destaca na região através da irrigação artificial, possibilitada pela construção de canais e açudes. Alguns projetos de irrigação para a agricultura comercial são desenvolvidos no médio vale do São Francisco, o principal rio da região, juntamente com o Parnaíba.
Vegetação – As plantas da caatinga são xerófilas, ou seja, adaptadas ao clima seco e à pouca quantidade de água. Algumas armazenam água, outras possuem raízes superficiais para captar o máximo de água da chuva. E há as que contam com recursos pra diminuir a transpiração, como espinhos e poucas folhas. A vegetação é formada por três estratos: o arbóreo, com árvores de 8 a 12 metros de altura; o arbustivo, com vegetação de 2 a 5 metros; e o herbáceo, abaixo de 2 metros. Entre as espécies mais comuns estão a amburana, o umbuzeiro e o mandacaru. Algumas dessas plantas podem produzir cera, fibra, óleo vegetal e, principalmente, frutas.
Desde o período imperial, tenta-se promover o desenvolvimento econômico na caatinga, porém, a dificuldade é imensa em razão da aridez da terra e da instabilidade das precipitações pluviométricas. A principal atividade econômica desenvolvida na caatinga é a agropecuária. A agricultura se destaca na região através da irrigação artificial, possibilitada pela construção de canais e açudes. Alguns projetos de irrigação para a agricultura comercial são desenvolvidos no médio vale do São Francisco, o principal rio da região, juntamente com o Parnaíba.
Vegetação – As plantas da caatinga são xerófilas, ou seja, adaptadas ao clima seco e à pouca quantidade de água. Algumas armazenam água, outras possuem raízes superficiais para captar o máximo de água da chuva. E há as que contam com recursos pra diminuir a transpiração, como espinhos e poucas folhas. A vegetação é formada por três estratos: o arbóreo, com árvores de 8 a 12 metros de altura; o arbustivo, com vegetação de 2 a 5 metros; e o herbáceo, abaixo de 2 metros. Entre as espécies mais comuns estão a amburana, o umbuzeiro e o mandacaru. Algumas dessas plantas podem produzir cera, fibra, óleo vegetal e, principalmente, frutas.
Arara-azul
Fauna
– A fauna da caatinga é bem diversificada, composta por répteis
(principalmente lagartos e cobras), roedores, insetos, aracnídeos,
cachorro-do-mato, arara-azul, (ameaçada de extinção), sapo-cururu,
asa-branca, cutia, gambá, preá, veado catingueiro, tatupeba,
sagui-do-nordeste, entre outros animais.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola
Fonte: http://www.brasilescola.com
Previsão climática para o nordeste brasileiro é de pouca chuva neste trimestre
publicado por Comunicação Caatinga
A
previsão climática apontada pelo Centro de Previsão do Tempo e Estudos
Climáticos (CPTEC) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INMET)
para o trimestre de fevereiro a abril de 2012 deixa as famílias
agricultoras e organizações de apoio em estado de alerta. De acordo com
as estimativas, neste período as chuvas ficarão abaixo da média no norte
do nordeste brasileiro.
Com
os baixos índices de chuva o agricultor/a terão que se planejar para
conviver com a escassez de água, que pode ser maior que a de 2011. A
notícia foi dada no último dia 25 de janeiro, por meio da carta circular
nº 26 sobre a previsão de el niño/ la niña e a estação de chuva de 2012
para entidades e produtores/as no semiárido brasileiro.
“Esta
mudança deve-se à irregularidade das chuvas no Nordeste, causada pelos
vários fatores que influenciam o nosso clima. Quando existe La Niña, tem
normalmente mais chuva no Nordeste, mas desta vez os efeitos de La Niña
são anulados, porque as águas próximas à costa da América do Sul são
anormalmente quentes, o que diminui as chuvas no Norte do Nordeste”,
explica o colaborador do Instituto Regional da Pequena Agropecuária
Apropriada (IRPAA), João Gnadlinger.
Fonte: http://www.caatinga.org.br
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