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sábado, 31 de março de 2018

Remédios naturais auxiliam tratamento para diabetes


De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de diabéticos vem crescendo e, atualmente, quase 250 milhões de pessoas têm diabetes no mundo.
A doença já é considerada uma epidemia e cada ano cerca de sete milhões de pessoas entram nessa lista. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) estima que 12 milhões de pessoas têm a doença, mas cerca de metade delas não sabe disso.
Existem diversas substâncias na natureza que vêm sendo estudadas por sua atuação na prevenção ou redução de sintomas da diabetes. Contudo, lembramos da necessidade de sempre monitorar seus níveis de açúcar no sangue e de consultar sua médica ou médico sobre a utilização de suplementos.
Confira aqui uma lista de dez alimentos que são remédios naturais capazes de auxiliar no tratamento para diabetes:
1. Ácido Alfa Lipóico
Ele está presente em alimentos como espinafre, brócolis, ervilha, fígado, batatas, levedura de cerveja, couve-de-bruxelas e farelo de arroz. Diversos estudos relacionam a substância a uma melhora do metabolismo da glicose e ao aumento da sensibilidade à insulina. Além disso, pesquisas indicam que ele pode contribuir para a redução de lesões causadas por neuropatia periférica resultante da diabetes. Suplementos em cápsula de ácido alfa lipóico ajudam a reduzir os níveis de açúcar no sangue, sendo um ótimo remédio natural para diabetes. Eles estão disponíveis em lojas de alimentos naturais e em algumas farmácias. Lembrando que é bom consultar sua médica sobre a possibilidade de tomar o suplemento.
2. Gymnema (Gymnema sylvestre)
A planta é utilizada no tratamento para diabetes na medicina Ayurveda há mais de dois mil anos. O vegetal é natural das florestas tropicais da Índia e da África e tem sido muito estudado por suas propriedades de reduzir os níveis sanguíneos da glicose por diminuir sua absorção intestinal. Outros efeitos secundários que também têm sido relacionados à ingestão da planta são relacionados às reduções de peso e de colesterol.
3. Crômio
O cromo ou crômio pode ser encontrado em alimentos, como na levedura de cerveja, em ostras, fígado, queijo, bananas, oleaginosas e batatas, na forma de crómio trivalente (Cr3+). A deficiência desse mineral está associada a alterações relacionadas com a diabetes, como resistência à insulina, diminuição de seus receptores, intolerância à glicose e incapacidade de a utilizar como fonte de energia. A suplementação de cromo aumenta a sensibilidade à insulina.
4. Canela
A canela, além de saborosa, pode ser uma aliada no tratamento da diabetes. O uso regular da especiaria auxilia na regulação dos níveis de açúcar no sangue e do colesterol.
5. Betaglucana
Ela é encontrada em cereais, como a aveia, em cogumelos, leveduras e na cevada. Fibras são muito importantes para a manutenção da saúde (saiba mais sobre os benefícios das fibras aqui). As betaglucanas são fibras altamente viscosas e sua ingestão está relacionada à atenuação da resposta glicêmica e insulínica. Por isso, têm sido estudadas como eficientes na redução dos níveis de colesterol e dos níveis sanguíneos de glicose. A fibra é um excelente remédio natural para diabetes e sua ingestão, aliada ao tratamento, é recomendada para modular a glicemia e a necessidade de insulina.
6. Mirtilo
O consumo de frutas está relacionado à redução da possibilidade de desenvolvimento de diversas doenças. O mirtilo ou blueberry está relacionado à prevenção da diabetes. Além disso, é útil no tratamento por apresentar propriedades que diminuem a resistência à insulina.
7. Ginseng
Você já deve ter ouvido falar dos benefícios do Ginseng e de sua utilização na medicina chinesa. Mas, entre outras propriedades, o ginseng da família Araliaceae tem sido pesquisado por suas potencialidades hipoglicemiantes, ou seja, ele atua diretamente como um remédio natural na redução da concentração de glicose no sangue.
8. Momordica charantia
Conhecido como melão amargo ou melão-de-são-caetano, o vegetal está relacionado com a tolerância a glicose em pacientes diabéticos. Uma pesquisa, publicada no Journal of Ethnopharmacology, aponta que 73% dos pacientes analisados apresentaram uma tolerância à glicose superior após o tratamento com a planta. Extratos da planta ou chás podem ser utilizados como remédio natural para diabetes.
9. Feno-grego
O feno-grego é uma erva utilizada há milhares de anos pela medicina oriental para o tratamento de diversas doenças. Um de seus usos é justamente como remédio natural para diabetes. Pesquisas demonstram que a erva melhora a tolerância à glicose e reduz os níveis de açúcar no sangue devido a sua atividade hipoglicemiante. Você pode encontrar suplementos de feno-grego, em pó e em cápsulas, em lojas de produtos naturais.
10. Rabanete
O delicioso vegetal de sabor picante combina muito em saladas e traz diversos benefícios para a saúde, como o auxilio na perda de peso. Seu uso não é tão popular, porém pesquisas apontam que ele é um vegetal que, se adicionado à dieta, pode ajudar no tratamento da diabetes. O rabanete auxilia na redução dos níveis glicêmicos do sangue.
Na medicina tradicional, diversos outros vegetais são utilizados como remédios naturais para diabetes. Alguns exemplos são alfafa, aloe vera, cevada, bardana, óleo de prímula, óleo de linhaça, óleos de peixe, extrato de semente de castanha, alecrim e spirulina, entre outros. Contudo, lembramos da necessidade de sempre monitorar seus níveis de açúcar no sangue e de conversar com seu médico ou médica sobre a utilização de suplementos.
Fonte: Blog do Robson Pires.

"Radialista Lopes Vieira defende o nome de Caramurú como representante do Oeste para a Câmara Federal

Praticamente o Rio Grande do Norte não tem representantes do povo na Câmara Federal. Os que foram eleitos deputados federais, até hoje não fizeram nada em defesa dos trabalhadores, principalmente os que moram na região do Médio e Alto Oeste do Estado. Os que deveriam realmente nos representar, estão lá somente para defender os interesses deles e dos familiares. A história política do Rio Grande do Norte, todo norte-rio-grandense sabe, as famílias Alves, Maia e Rosado já estiveram no poder, já deram o que tinha de dá. É verdade que o nosso povo precisa de mais ajuda dos governos. A nossa região do Médio e Alto Oeste Potiguar está precisando de um legítimo representante na Câmara Federal. Para que isso aconteça, é preciso que nós eleitores tenhamos o conhecimento da história do candidato. A nossa vizinha cidade de Campo Grande, está apresentando um forte nome, que chegando lá, com certeza irá nos representar muito bem. Trata-se do jovem Caramuru Paiva, ele é engenheiro agrônomo, foi vice-prefeito de Campo Grande e é também um grande radialista. Caramuru Paiva é pré-candidato a deputado federal, e com certeza chegando lá, a nossa região receberá maior apoio. É bom que o eleitor, principalmente de nossa região, não seja enganado mais uma vez com promessas falsas. Os que estão aí no poder, principalmente a maioria, votaram contra os trabalhadores do nosso Brasil. Por isso, não merecem mais voltar a Câmara. Só para vocês terem uma idéia, Mossoró tem um deputado federal, que votou contra os trabalhadores, merece ser votado? 
Ainda falando em Caramuru Paiva, acabo de receber uma informação direto de Natal, que o Instituto Consult e a FM 98, fizeram uma enquete pesquisa onde aparece o nome de Caramuru Paiva na oitava colocação se a eleição fosse hoje. Parabéns!

Fonte;http://ocajacadecouro.blogspot.com.br

quarta-feira, 28 de março de 2018

Ônibus da caravana de Lula é atingido por tiros no Paraná

Um ônibus da caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi alvejado por tiros no caminho entre Quedas do Iguaçu e Laranjeiras do Sul, no Paraná. De acordo com o senador Lindbergh Farias, ninguém ficou ferido.

Segundo reportagem do UOL, a comitiva também passou por outro problema: ganchos de metal pontiagudos foram colocados na estrada por onde os coletivos passavam. Um deles teve o pneu furado.

terça-feira, 27 de março de 2018

História do Ferroviário Francisco Sales Rodrigues.

Francisco Sales Rodrigues nasceu em 29 de Janeiro de 1934 na cidade de Baixio Ceará, filho de João Rodrigues e Maria Rodrigues.  Em 1952 veio trabalhar na Cachoeirinha, próximo a cidade de Lucrécia e Frutuoso Gomes nos trabalhos de manutenção da linha férrea Mossoró-Souza, onde ali o trem parava para abastecimento de água. Na comunidade Cachoeirinha ele conheceu a jovem Neusa Alexandrino que é natural do sítio Torado, município de Patu. Em 1953 ele foi transferido para trabalhar no setor do sítio Torado, onde iniciou namoro com a jovem Neusa Alexandrino já residente naquela comunidade rural. 
Francisco e Neusa casaram-se no ano de 1953. Do enlace matrimonial tiveram três filhos: Francisco Rodrigues Filho, conhecido como Dr. Kavéi”, Raimundo Rodrigues da Silva, conhecido como “Mundinho” e Marta Maria Rodrigues que faleceu aos dois meses de idade. Francisco Sales Rodrigues depois foi residir em Mossoró onde se empregou na linha férrea na função de guarda freio, profissional que vigiava e manobrava os freios de carros e vagões do trem, seguindo as ordens do maquinista. Posicionava-se em pequenos abrigos nas carruagens ou vagões e tinha acesso a alavancas e manivelas do freio mecânico do respectivo vagão/carruagem. Em 1955 o casal adotou uma criança, Francisca Vilani de Oliveira, hoje residente na cidade de Formosa no estado de Goiás. Em 1956 seu Francisco Sales faleceu onde foi acometido de um infarto. Após o falecimento de Francisco Sales, dona Neusa Alexandrino voltou a região e foi residir na Cachoeirinha na responsabilidade do seu sogro João Rodrigues, conhecido como João Canário. Depois de certo tempo dona Neusa veio morar no sítio Hortelã com os seus filhos onde a mesma foi acolhida pelo senhor conhecido por Chico Canário. 
Dona Neusa sendo viúva tinha uma grande responsabilidade pela frente que era a de criar e educar seus filhos. Francisco Rodrigues Filho, “Kavéi”, antes de ir para aula, logo cedo entregava leite em várias residências de Patu, ele vinha do sítio Hortelã para zona urbana no lombo de um burro onde entrega o leite nas residências e depois ia pra a escola. "Kavéi" lembra também que na época de  estudante trabalhou com o saudoso Miguel Câmara Rocha, ajudando na fiscalização da emergência, construção da estrada Patu - Almino Afonso e trabalhou  nos dias de feira na Bodega de Neto de seu Nidas. O esforço foi recompensado pois o jovem Kavéi estudou em Patu, iniciou a sua vida na faculdade no ano de 1979, curso de Agronomia em Mossoró, na antiga ESAM – hoje UFERSA – Universidade Federal Rural do Semiárido – onde se graduou em 1982 como engenheiro agrônomo, atualmente ele é  servidor público do INCRA-RN exercendo a função de Perito Federal Agrário.
Dona Neusa sempre foi dedicada a igreja, quando criança, onde morava no sítio Torado, ela vinha apé para Patu para as aulas de catecismo na igreja matriz. A sua ligação com a religião foi importante para educação religiosas de seus filhos. Na década de setenta, quando a Capela de Santa Teresinha foi construída, dona Neusa teve participação, ajudando ao lado de seu Dirceu, Dona Maria Godeiro, Tetê e Abigail nos trabalhos de arrecadação de donativos para construção da capela bem como nos nos trabalhos religiosos  da igreja como leiga. No ano de 2015 veio a falecer o seu filho Raimundo Rodrigues da Silva, conhecido como mudinho. Dona Neusa reside no bairro da Capela de Santa Terezinha onde tem atuação em atividades da Igreja bem como em pastorais, como a Pastoral da Criança.
Reportagem: Aluísio Dutra de Oliveira.
Apoio: Neusa Alexandrino, Francisco Rodrigues Filho.
Fotos cedidas pela família. 













   


quinta-feira, 22 de março de 2018

A História de Luiz do Foto.

Luiz Nunes da Silva nasceu no sítio São Gonçalo, zona rural de Catolé do Rocha-PB, em 8 de agosto de 1938. Filho de Francisco Custódio da Silva e Amélia Maria da Conceição, tiveram dezoito filhos, dos quais faleceram quatro. Naquela época as dificuldades eram imensas para criar os filhos pois a família ficou composta de 16 pessoas, 14 filhos e os pais. Dona Amélia ficando viúva e não podendo sustentar todos eles resolveu distribuir os filhos com a família. Com relação ao garoto Luís, tinha uma senhora em Catolé do Rocha, conhecida como Dona Mimosa, que gostava muito dele e pediu a sua mãe para adotá-lo. Aos cinco anos de idade Luiz veio residir na zona urbana de Catolé do Rocha com os novos pais, Francisco Nunes e dona Francisca Nunes de Brito, a dona Mimosa, batizando o menino com o nome Luís Nunes da Silva.
Luís Nunes, quando ainda era garoto já ajudava a dona Mimosa, vendendo nas ruas de Catolé do Rocha frutas em um balaio na cabeça como: Pitomba, Cajá, Cajarana e Araçá. Dona Mimosa era uma senhora trabalhadora, tinha a profissão de doceira onde fabricava doces, bolos, cocadas e pirulitos, produtos que o menino Luíz também saía vendendo pelas ruas da cidade. Para divulgar os seus produtos Luiz cantava: “Olhe o pirulito, enfiado num papel e enrolado no palito!”, e assim era a sua rotina. Mas nem tudo são flores porque o menino Luíz era muito respondão e não gostava que as pessoas dissessem que os produtos que vendia não prestava ou eram estragados, só pra ver ele dizer dezenas de palavrões. Aos 12 anos Luíz passou a ser pipoqueiro vendendo pipocas em ruas e praças de Catolé do Rocha, depois passou ser motorista de carro de mão, aqueles feitos de madeira e rodas de madeira rodeado com borracha, fazendo fretes, trasportando mercadorias e móveis de um local para outro da cidade. Luíz também tinha outra função que exercia muito bem, onde rendia bons trocados, ou seja dinheiro, ele era mensageiro, levava bilhetes de uma pessoa para outra, principalmente bilhetes e correspondências de moças e rapazes . 
Aos 17 anos Luíz foi convidado por Tião do Foto para trabalhar com ele, onde aprendeu a profissão de fotógrafo, prestando serviço como fotógrafo ambulante nas cidades de Catolé do Rocha, Belém de Brejo do Cruz, Messias Targino, Martins, Porta Alegre, Frutuoso Gomes, Almino Afonso e outras, passando a ser conhecido como Luís do Foto. Em 1957 chega a Patu para montar o seu estabelecimento, ou seja, o seu estúdio de fotografias e vendas de produtos fotográficos como: filmes, porta retrato, molduras, álbuns e vidros, período em que se casou com Maria Tavares conhecida por Mariquinha, sobrinha do ex-prefeito de Patu, Zequinha Tavares. O casal Luíz e Mariquinha teve uma filha mas a mesma faleceu aos dois meses de idade com hidrocefalia. O seu estabelecimento foi instalado no centro da cidade de Patu e aos poucos Luíz foi acrescentando ao seu comércio peças de bicicletas para vender, em seguida foi vendendo lubrificantes. Como o comércio de revenda de peças de bicicletas e lubrificantes foi dando certo e aumentando as vendas então ele começou a vender peças para autos, motocicletas e veículos, deixando assim a profissão de fotógrafo. 
Hoje A Casa das Peças, de sua propriedade, é uma das lojas de peças mais procuradas aqui na Região Oeste Potiguar. Luís Nunes ou Luiz do Foto como é mais conhecido foi convidado pela APLA – Academia Patuense de Letras e Artes, pelo acadêmico e artista plástico Ricardo Veriano para ser homenageado e nomeado com insignias da APLA, pelo reconhecimento, referente ao seu valioso trabalho na área de imagem, em que fotografou por 30 anos, os costumes, festas escolares tradicionais, personagens de crianças, idosos, tipos de ruas, debutantes, primeira comunhão, desfiles cívicos e socioculturais, como também festas e velórios. Luíz é modesto, cômico e as vezes mecenas, pois patrocina artistas e iniciantes em nossa cidade. Luiz Nunes como cidadão, como artista da arte da fotografia que foi e como um dos maiores comerciantes de Patu e da região já deixou registrado a sua marca na história de Patu.
Reportagem: Aluísio Dutra de Oliveira.
Apoio: Luz do Foto, Academia Patuense de Letras de Artes.
Fotos: Luís do Foto e Aluísio Dutra de Oliveira.












quarta-feira, 21 de março de 2018

Especial: ARMY MEN XI: DESAVENÇAS ENTRE JOÃO PESSOA & O CORONEL JOSÉ PEREIRA



Cenário Army Men: dualismo de interesse entre os coronéis & João Pessoa. 
Ao assumir a presidência do Estado da Paraiba, o Presidente (governador) João Pessoa começou a implementar mudanças 'modernas' (...). A bandeira de seu governo era passar 'uma vassoura nova' para limpar o Estado. E com este pensamento, implementou uma política sistemática de desprestígio dos chefes políticos (ou coronéis) dos municípios, que eram, segundo o presidente de estado, os principais responsáveis pelos abusos e, consequentemente, pelo atraso do estado".

No dia 19 de fevereiro de 1930, o presidente do estado da Paraíba, João Pessoa, na tentativa de contornar uma crise política provocada pela divergência na composição da chapa para deputado federal, viaja à Princesa. A chapa para deputado federal fora publicada a 18 de fevereiro de 1930, no jornal "A União". O presidente é recebido com festa. Por falta de habilidade política, o presidente João Pessoa e o "coronel" José Pereira, chefe político princesense, não encontraram um denominador comum.
A gota d`água foi a escolha dos candidatos paraibanos à deputação federal. Como presidente do estado, João Pessoa dirigiu o conclave da comissão executiva do Partido Republicano da Paraíba que escolheu os nomes de tais pessoas. A ideia diretriz era a rotatividade. Quem já era deputado não entraria no rol de candidatos. Tal orientação objetivava afastar o Sr. João Suassuna, grande aliado de José Pereira que, como presidente do estado que antecedeu a João Pessoa, teria maltratado parentes de Epitácio na cidade natal de ambos, Umbuzeiro. No entanto, João Pessoa deixou na relação dos candidatos o nome de seu primo, Carlos Pessoa, que já era deputado. Isso valeu controvérsia na comissão executiva e apenas João Pessoa assinou o rol dos candidatos.
Com o apoio discreto, mas efetivo, do Presidente da República e dos governadores de Pernambuco, Estácio de Albuquerque Coimbra, e do Rio Grande do Norte, Juvenal Lamartine de Faria, o coronel José Pereira decidiu resistir a essas investidas contra seus poderes. Assim ele rompe com o presidente da Paraíba. E com o apoio dos Pessoa de Queirós ( os irmãos José e João Pessoa de Queirós), primos do presidente João Pessoa e donos de um grande empório industrial, jornalístico (Jornal do Commércio) e mercantil (João Pessoa de Queirós e Cia.), no Recife, rebelou-se contra o governo estadual. Com data de 22 de fevereiro de 1930, o "coronel" José Pereira rompe oficialmente com o governo do Estado, através do telegrama n.º 52:
"Dr. João Pessoa - Acabo de reunir amigos e correligionários aos quais informei do lançamento da chapa federal. Todos acordaram mesmo que V. Excia., escolhendo candidatos à revelia Comissão Executiva, caracteriza palpável desrespeito aos respectivos membros. A indisciplina partidária que ressumbra do ato de V. Excia, inspirador de desconfianças no seio do epitacismo, ameaça de esquecimento os mais relevantes serviços dos devotados à causa do partido. Semelhante conduta aberra dos princípios do partido, cuja orientação muito diferia da atual, adotada singularmente por V. Excia. Esse divórcio afasta os compromissos velhos baluartes da vitória de 1915 para com os princípios deste partido que V. Excia. Acaba de falsear. Por isso tudo delibero adotar a chapa nacional, concedendo liberdade a meus amigos para usarem direito voto consoante lhes ditar opinião, comprometendo-me ainda defendê-los se qualquer ato de violência do governo atentar contra direito assegurado Constituição. Saudações (a) José Pereira".
No dia 24 de fevereiro de 1930, o presidente João Pessoa, visando desestabilizar o poder de mando do "coronel", retira os funcionários do Estado, lotados em Princesa; quase todos os parentes do "coronel", e exonera o prefeito José Frazão de Medeiros Lima, o vice-prefeito Glicério Florentino Diniz e o adjunto de promotor Manoel Medeiros Lima, indicados pelo oligarca princesense. O juiz Clímaco Xavier abandonou a cidade por falta de garantias. O jornal "A União" de 28 de fevereiro de 1930, trazia decretos de exoneração do sub-delegado de Tavares, Belém, Alagoa Nova (Manaíra) e São José, distritos de Princesa na época.
A respeito da retirada dos funcionários estaduais de Princesa no dia 24 de fevereiro de 1930, o presidente do Estado da Paraíba, João Pessoa, enviou telegrama ao presidente da República, Sr. Washington Luiz, onde dizia:
"Assim procedi, primeiro porque a polícia não podia assistir inactiva a invasão da cidade por faccínoras armados..." (publicado no jornal "A União" de 7 de março de 1930).
No dia 27 de fevereiro de 1930, o "coronel" José Pereira dirigiu ao Sr. Odilon Nicolau a seguinte carta:
"Amigo Odilon Nicolau, o meu abraço. O governo tem feito grande pressão aos eleitores e sei agora que têm sido espancados vários correligionários da Causa Nacional. Como você já deve saber, rompi com o governo de João Pessoa e estou disposto a garantir os nossos amigos, para o que envio vários contingentes. O meu pessoal não tocará em ninguém, salve se for agredido. Havendo de provocar a intervenção, pois estou disposto a ocupar todos os municípios do Sul do Estado. O mesmo se fará no Norte com outra força comandada por pessoa em evidência no Estado. Penso ter direito e bem razão em lhe convidar para esta luta, porque as minhas relações com você e sua família, me animam a assim proceder. Não me engane porque a luta está amparada pelos próceres da política nacional. João Pessoa está ilegalmente no governo, logo depois da eleição, dado o movimento, o Governo Federal tomará conhecimento dos atos absurdos e inconstitucionais praticados por ele. Venha e não se receie. Do velho amigo, José Pereira Lima. Princesa, 27 de fevereiro de 1930".
Como resposta a esta “queda-de-braço”, João Pessoa mandou a polícia do Estado ocupar Texeira-PB., sob o comando dos capitães João da Costa e Irineu Rangel. O município de Teixeira, reduto dos Dantas, aliados de José Pereira, prendendo pessoas da família e impedindo que ocorresse votação naquela cidade. Determinou que acontecesse o mesmo em Princesa, mas lá, o coronel se armou, juntou um exército e reagiu. No mesmo dia parte das tropas do "coronel" José Pereira segue para Teixeira e trava o primeiro combate da chamada guerra de Princesa.

REFERENCIAS HISTORIAGRAFICAS:
http://alagoinhaipaumirim.blogspot.com.br/2010/12/revolta-de-princesa.html
http://culturapopular2.blogspot.com.br/2011/02/revolta-de-princesa.html
https://tokdehistoria.com.br/2015/03/18/a-revolta-de-princesa-guerra-na-caatinga/

CENÁRIOS E FOTOGRAFIAS: Freitas Júnior - Historiador & Poeta: 
https://www.facebook.com/profile.php?id=100017290650832
FONTE: https://armymem.blogspot.com.br/2018/03/army-men-xi-desavencas-entre-joao.html

RN tem 153 municípios em crise hídrica

O Brasil tem 917 municípios em crise hídrica, informou o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, ao participar do 8° Fórum Mundial da Água. Esse número corresponde aos municípios que estão em situação de emergência por seca ou estiagem até o dia 13 de março.

O ministro destacou que a crise hídrica não é mais um problema somente do Nordeste, onde estão a maioria das cidades. Do total de municípios, 211 estão na Bahia, 196 na Paraíba, 153 no Rio Grande do Norte, 123 em Pernambuco, 94 no Ceará, 40 em Minas Gerais, 38 em Alagoas, 18 no Rio de Janeiro, 17 do Rio Grande do Sul, além de registros em outros estados.

terça-feira, 13 de março de 2018

PESQUISA CONSULT: "Caramurú Paiva seria eleito Deputado Federal se as eleições fossem hoje"

O Instituto Consult  divulgou resultado de pesquisa para deputado federal 
Foram ouvidos 1700 eleitores entre os dias 24/02/2018 e 27/02/2018, em toda a área geográfica do Estado, representado por 12 regiões, abrangendo 57 municípios. 
Um percentual de 68% do eleitorado entrevistado ainda não em quem votar para Deputado, segundo a Pesquisa que foi encomendada pela 98 FM, com registros no TSE dos seguintes protocolos: RN-05966/2018 e BR-02702/2018.
Se as eleições fossem hoje o pré-candidato a deputado federal pelo PT, Caramurú Paiva, seria eleito. 
Caramurú, fará dobradinha no Seridó, com o também Pré-candidato Francisco Medeiros,
Confira os números: 
Fonte: Blog do Robson Pires/Ivanildo Souza.

segunda-feira, 12 de março de 2018

A História de Dona Maria de Artur. A Gabriela de Patu.

Maria das Dores da Silva, conhecida popularmente como D. Maria de Artur nasceu no sítio Patu de Fora no dia 15 de Setembro de 1922. Filha de Artur João da Silva e Alexandrina de Souza. Maria de Artur, dos oito aos dezoito anos, sempre trabalhou na agricultura ajudando aos seus pais. Casou-se com Manoel Soares onde tiveram doze filhos. O seu esposo veio a falecer no ano de 1997. No ano de 1.940, Maria de Artur, veio residir na zona urbana de Patu, onde passou a trabalhar em várias residências. Ela cita as residências localizadas próximo ao Hospital da Apami, Beco da Lama e Avenida Lauro Maia, onde atualmente reside e possuía o restaurante Santa Maria. 
Aprendeu a cozinhar aos 20 anos, ensinada por uma senhora de Capina Grande a qual não lembra o nome. Lembra que as aulas de culinária eram em troca da arrumação da casa da professora, já que não tinha condições de pagar pelas aulas. Maria de Artur sempre trabalhou para ajudar a criar seus filhos, fazia bolos, tapiocas, sequilhos, broas chouriço, doces e vendia no mercado público e aos romeiros que frequentavam o Santuário do Lima. O restaurante Santa Maria era o mais frequentado da cidade onde o mesmo fornecia alimentação para policiais militares, funcionários da Sucam, Banco do Brasil, Banco do Nordeste e viajantes que passavam por Patu. Nas memoráveis campanhas políticas ela fornecia alimentação para aproximadamente 500 eleitores que participavam do processo de votação. Maria de Artur cita com muita emoção o carinho recebido, na época, do ex-prefeito Epitácio de Andrade, que para ela foi uma excelente pessoa bem como os seus familiares. Um momento importante em sua vida foi quando foi homenageada, no dia 13 de julho de 2004, pelo comando da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, recebendo o diploma pelos relevantes serviços prestados a Policia Militar. Na oportunidade ela recebeu o diploma das mãos do Coronel Tavares, comandante da Cia de Policia de Patu no ano de 1966. Um momento de recordação e alegria foi quando Maria de Artur falou da realização do Forró da Gabriela que sempre acontecia aos sábados. O nome Gabriela foi batizado por que o sanfoneiro que era contratado toda a semana para tocar no forró, conhecido como Chico Felinto, sempre tocava a música de Jackson do Pandeiro, na base da chinela, (...fui um forró na casa da gabriela o forró era tão bom, era na base da chinela). Maria de Artur ficou assim conhecida como a Gabriela de Patu, fato esse que provocou a produção de uma Boneca Carnavalesca denominada "Gabriela" produzida pelo artista plástico Ricardo Veriano, atualmente essa boneca faz parte do grupo folclórico "O Boi de João de Artur" seu irmão.
 As memoráveis festas do forró da Gabriela também, por um bom tempo, foi animada pelo sanfoneiro que ensinou o cantor Dorgival Dantas a tocar, o afamado Sebastião de Glória, conhecido por “Bastião de Gulora”. Quem também frequentava o seu restaurante era o grande cancioneiro e repentista Elizeu Ventania quando vinha a Patu participar de cantorias. Dona Maria de Artur repassou seus conhecimentos culinários, principalmente para os netos. A empresária Shirley Holanda, sua neta, foi sua aprendiz, aprendeu trabalhando com a avó a fazer pratos hoje de sucesso no Point VIP. Dona Maria de Artur neste ano de 2018 vai comemorará 96 anos de idade, em plena lucidez, muita alegria e vontade de viver onde a mesma tem filhos, netos, bisnetos e trinetos. A Academia Patuense de Letras de Arte - APLA no ano de 2017 prestou uma homenagem a essa cidadã patuense que através da arte culinária aguçou muitos paladares, fazendo parte da nossa história.


Reportagem de Aluísio Dutra de Oliveira.
Colaboradores: Shirley Holanda e Família.
Folha Patuense On Line.