email atual aluisiodutra@gmail.com

terça-feira, 3 de abril de 2012

Morre Chico Pedra, Pai da Prefeita de Patu

Faleceu em Mossoró aos 95 anos de idade o violeiro repentista Francisco Fabrício de Oliveira  "Chico Pedra", pai da prefeita de Patu, Evilásia Gildênia de Oliveira. Chico Pedra foi cantador de viola profissional por mais de quarenta anos. Cantou com as principais personalidades da viola nordestina, nomes como; João da Silveira, irmãos Batista, Ivanildo Vila Nova, Antônio Nunes de França, Diniz Vitorino, João Bandeira, Manuel Calixto, Apolônio Cardoso, Eliseu Ventania, João Liberalino, Ercílio Pinheiro, entre outros.
No ano de 2009 Chico Pedra foi homenageado dando nome ao troféu do XI Festival de Repentistas de Patu realizado no período da Feira da Cultura e Festa de Nossa Senhora das Dores.  
O Blog A Folha Patuense envia votos de pesar a família da prefeita Evilásia Gildênia. 
Chico Pedra e Evilásia Gildênia

Morre em Patu o Ex-vereador Chico de André

Faleceu hoje em Patu o ex-vereador e ex-comerciante Francisco Otávio de Moura conhecido por Chico de André com 87 anos de idade. Chico de André exerceu quatro mandatos na Câmara Municipal de Patu no período de 1956 a 1971. O seu corpo está sendo velado em sua residência na avenida Lauro Maia, às 14 horas será velado na sede do poder legislativo onde será realizada sessão solene e no final da tarde acontecerá o seu sepultamento no cemitério público local.
O Blog A Folha Patuense envia votos de pesar a família.
Francisco Otávio de Moura exerceu mandato de vereador no período de 1956 a 1971.
Chico de André e sua esposa Dona Mocinha Saraiva
Fotos cedidas pela família.

Biografia Resumida

Nasceu no dia 11 de Janeiro de 1925, no sitio Recreio em Patu-RN, de propriedade dos seus pais André Avelino de Moura e Izabel de Almeida Moura. Estudou somente até o terceiro ano primário, pois teve que parar seus estudos para trabalhar.

Começou o próprio negócio em Patu, onde vendia cereais e bebidas “fiado”, como ele mesmo dizia. No início do anos 50, foi morar em Fortaleza onde comercializou frutas e depois peles de animais que levava de Patu. Após cinco anos, voltou para Patu e abriu uma lojinha para vender madeiras.

Foi eleito para quatro legislaturas na qualidade de vereador. Havia poucos eleitores em Patu e na primeira eleição (1956) recebeu 70 votos. Na segunda (1958) ele obteve 97, na terceira (1963) 165 e na última (1967) foi eleito com 210 votos. Na função de vereador, não recebeu salário. Trabalhou de forma voluntária, só pelo prazer de estar na política e de poder ajudar as pessoas e o desenvolvimento de Patu. Dedicou parte de sua carreira apoiando o grupo político do prefeito Aderson Dutra e outra o grupo do prefeito José Tavares de Holanda, tio da sua esposa. Mesmo após o último mandato, continuou participando e articulando o meio politico patuense. Procurava estar sempre atualizado sobre a política, seja através do rádio, dos jornais impressos ou da Televisão.

Em 1968, abriu a Casa Moura. Passou a vender também ferragens, canos e expandiu para todo tipo de material elétrico e de construção. Na companhia da sua esposa, Severina Saraiva de Moura (Dona Mocinha), educou seus seis filhos: Graça, Isabel, Edmilson, José, Júnior e João. Em 2008, concedeu uma entrevista em vídeo ao filho caçula João, na qual falou, dentre outras coisas, do orgulho de nunca ter agredido fisicamente ninguém, de nunca ter se envolvido em confusão e de estar satisfeito por ter visto os filhos crescendo, constituindo família e trabalhando. Segundo ele, foi tudo fruto de muito trabalho junto com Dona Mocinha.

Francisco Otávio de Moura, Seu Chico de André, foi acima de tudo, um homem de elevado espírito público que estava sempre pronto para ajudar o próximo. Devemos reconhecer na sua existência e altruísmo, a grande lição que nos deu e que caracteriza-se pelo seu humanismo, sinceridade e sobre tudo pelo seu amor à família e às pessoas mais simples. Foi um homem de bem, um patriota e um grande patuense que contribuiu para o desenvolvimento desta cidade e merece a nossa admiração e profundo respeito.

Por João Batista de Moura 

Nenhum comentário:

Postar um comentário